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Criminalização do aborto é perversidade com mulheres pobres, diz Barroso

Placeholder - loading - Presidente do STF, Luís Roberto Barroso 28/09/2023 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente do STF, Luís Roberto Barroso 28/09/2023 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta sexta-feira que é pessoalmente contra o aborto, mas disse que não se pode buscar prender uma mulher que passa pelo procedimento.

“O aborto não é uma coisa boa, deve ser evitado. O Estado tem que dar educação sexual, contraceptivos para amparar a mulher. Mas... evitar o aborto, evitar que isso aconteça, não significa que se queira prender a mulher que passa por esse infortúnio“, disse Barroso durante aula magna lotada na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), nesta sexta-feira, o Dia Internacional da Mulher.

Antes de se aposentar do STF em outubro do ano passado, a ministra Rosa Weber votou pela descriminalização da interrupção voluntária da gravidez nas primeiras 12 semanas de gestação, mas o julgamento da matéria foi suspenso por pedido de destaque de Barroso.

Agora, na condição de presidente da corte, Barroso afirmou que ainda não pautou novamente a discussão por entender que a sociedade brasileira não está nem pronta nem madura para debater um tema tão delicado.

“A sociedade não entende do que se trata. Não se trata de defender, trata-se de enfrentar esse problema de forma mais inteligente, por que prender a mulher não serve pra nada“, afirmou.

'Ainda não levei o caso a julgamento porque o debate na sociedade não está amadurecido. A sociedade não distingue ainda duas coisas diferentes: ser contra o aborto todos somos, ninguém acha uma coisa boa, mas o papel do Estado é evitar que ele aconteça dando educação sexual, dando contraceptivos e amparando a mulher. Dito isso, a política de prender uma mulher que tenha um infortúnio, que é o resultado da criminalização, é uma má política pública“, acrescentou, ao frisar que países como Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra, França e Canadá não criminalizam o aborto.

Para o presidente do STF, a criminalização do aborto afeta especialmente as mulheres mais carentes. “A criminalização impede que as mulheres pobres possam se socorrer do serviço público de saúde para um procedimento. É uma perversidade e injustiça com mulheres pobres“, afirmou, ao lembrar que as mulheres de melhor condição social podem recorrer a clínicas particulares ilegais para interromper a gestação.

Barroso defendeu que seja feita uma campanha de esclarecimento sobre o tema junto à população.

“Em vez de pautar o julgamento procuro levar à sociedade o debate para que as pessoas sejam capazes de distinguir que ser contra o aborto é diferente de querer jogar uma mulher na cadeia. Eu já tive que dar um habeas corpus para um caso de prisão... tenho maior respeito pelo sentimento religioso das pessoas e acho perfeitamente legítimo que alguém pregue contra (o aborto) e não queira fazer, mas criminalizar o outro é uma forma intolerante e autoritária“, disse.

A discussão sobre a descriminalização do aborto no STF foi provocada por ação do PSOL, e chegou a ser objeto de audiência pública em 2018 convocada pela ministra Rosa Weber. O objetivo era debater o tema com especialistas e representantes de entidades governamentais e da sociedade civil.

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

BRUNO MARS QUEBRA RECORDE HISTÓRICO NO STREAMING GLOBAL

Bruno Mars acaba de escrever mais um capítulo na história da música digital e assumir de vez o posto de Rei do Streaming. O cantor se tornou o primeiro artista da história a atingir 150 milhões de ouvintes mensais no Spotify, feito impulsionado por seu catálogo repleto de hits atemporais e colaborações estratégicas — mesmo sem lançar um álbum solo desde 24K Magic (2016). A marca consolida sua posição como um dos artistas mais influentes e ouvidos da era digital.

Sucesso absoluto no Spotify: números que impressionam

A trajetória de Bruno Mars no Spotify é marcada por recordes e feitos inéditos. Além do marco dos 150 milhões de ouvintes mensais, ele também quebrou o recorde de música mais rápida a atingir 1 bilhão de streams com a faixa "Die With A Smile", em parceria com Lady Gaga, que atingiu o número em apenas 96 dias.

Outro destaque é o clássico "Just The Way You Are", que acumula 2,39 bilhões de streams e é a música mais ouvida da carreira de Bruno Mars na plataforma. Em uma única semana, a faixa somou 132,2 milhões de streams, estabelecendo outro recorde de audiência semanal.

Um artista completo: do Elvis mirim ao Rei do Streaming

Antes de dominar o mundo com seus hits dançantes e baladas inesquecíveis, Bruno Mars era apenas um garoto havaiano que encantava plateias imitando Elvis Presley. Seu talento precoce e carisma nos palcos renderam-lhe o apelido de "Elvis mirim", e ele chegou a se apresentar como o icônico Rei do Rock em shows locais e até em filmes.

Décadas depois, o menino que cresceu idolatrando Elvis conquistou seu próprio trono — não o do rock, mas o do streaming. Se Presley foi o símbolo máximo da era do vinil e das performances ao vivo, Bruno Mars é hoje o nome mais forte da era digital, com recordes inéditos nas principais plataformas e uma base global de ouvintes que cresce a cada hit.

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