Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Das muitas batalhas judiciais de Silvio Berlusconi, uma única condenação

Placeholder - loading - Ex-premiê italiano Silvio Berlusconi durante comício do Força Itália, em Roma, Itália 09/04/2022 REUTERS/Remo Casilli
Ex-premiê italiano Silvio Berlusconi durante comício do Força Itália, em Roma, Itália 09/04/2022 REUTERS/Remo Casilli
Ver comentários

Publicada em  

ROMA (Reuters) - Silvio Berlusconi, quatro vezes primeiro-ministro italiano e bilionário magnata da mídia que morreu nesta segunda-feira aos 86 anos, passou grande parte dos últimos 30 anos envolvido em batalhas legais.

Aqui está uma análise de seus muitos casos legais:

MUITOS CASOS, UMA CONDENAÇÃO

Berlusconi esteve no centro de uma série de investigações e julgamentos, quase todos abertos depois que ele entrou na política, em 1994. Ao todo, ele enfrentou 35 processos criminais, mas obteve apenas uma condenação definitiva.

De acordo com a lei italiana, um réu, se condenado, tem o direito de recorrer primeiro ao tribunal de apelações e depois ao tribunal superior do país, o Tribunal de Cassação.

Uma sentença torna-se executória, portanto, apenas uma vez que o processo de apelação tenha sido esgotado. Isso leva vários anos e alguns supostos crimes são apagados devido ao estatuto de limitações, que determina quanto tempo as investigações e julgamentos podem durar.

CASO 'RUBY'

Berlusconi foi acusado de abuso de poder e pagamento por sexo em 2010 com a dançarina de boate Karima El Mahroug, mais conhecida na Itália por seu nome artístico, 'Ruby a Ladra de Corações', que tinha menos de 18 anos à época.

Berlusconi foi inicialmente considerado culpado em 2013 e condenado a sete anos de prisão. O veredicto foi anulado em 2014 por um tribunal de apelações que decidiu que não havia provas de que ele sabia que ela tinha 17 anos na época do encontro. O tribunal superior da Itália confirmou sua absolvição em 2015.

Berlusconi foi julgado novamente em Roma, Siena e Milão depois de ser acusado de subornar testemunhas de suas chamadas festas Bunga Bunga para mentir no julgamento original de Ruby. Ele foi liberado em cada cidade, mais recentemente em fevereiro em Milão.

CONVICÇÃO DEFINITIVA ÚNICA

O único julgamento de Berlusconi que terminou com uma condenação final foi por fraude fiscal, contabilidade falsa e peculato ligado ao seu império de mídia, que na época se chamava Mediaset. Em 2013, o tribunal superior confirmou a sentença de Berlusconi de quatro anos de prisão, três dos quais foram perdoados.

Dada a sua idade, o ex-primeiro-ministro conseguiu cumprir a pena com serviço comunitário de 2014 a 2015. Ele foi banido de ocupar cargos políticos até 2018.

ABSOLVIÇÕES

Um total de 10 casos terminou com absolvições. Dois deles, incluindo o julgamento de financiamento de um partido, foram encerrados 'porque o fato alegado não representa mais um crime' depois que seu governo mudou a lei em seu benefício.

Sete resultaram em absolvições 'porque as acusações não se revelaram fundamentadas', incluindo julgamentos por alegadas propinas à polícia fiscal, propinas a juízes e sonegação de impostos. Ele foi absolvido em um caso porque o juiz decidiu que o que havia acontecido não era crime.

ESTATUTO DE LIMITAÇÕES E ANISTIA

Outros 10 julgamentos contra Berlusconi foram concluídos com a decisão de não levar o caso a um veredicto, muitos porque o estatuto de limitações entrou em vigor, trazendo uma guilhotina para o processo, incluindo um caso em que Berlusconi foi originalmente considerado culpado de subornar um senador em 2006 para derrubar o então governo de centro-esquerda.

Vários casos foram encerrados depois que uma coalizão liderada por Berlusconi reduziu o estatuto de limitações para crimes de fraude contábil. Ele também se beneficiou de duas anistias.

CASOS RETIRADOS

Outros 10 processos terminaram com um juiz preliminar decidindo arquivar o caso sem ir a julgamento, incluindo um em que ele foi investigado por supostas conexões com a máfia.

CASO PENDENTE

Um julgamento no qual Berlusconi é acusado de 'induzir as pessoas a mentir' ainda está pendente no tribunal da cidade de Bari.

Ele é acusado de ter pago a um empresário para mentir a magistrados que investigavam jovens supostamente trazidas para sua residência em Roma entre 2008 e 2009, quando ele era primeiro-ministro. Como em todos os outros casos, Berlusconi negou qualquer irregularidade. O caso será encerrado após sua morte.

(Por Emilio Parodi e Crispian Balmer)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

LINK

1 D
  1. Home
  2. noticias
  3. das muitas batalhas judiciais …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.