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De Beethoven ao Blues: Jon Batiste Revoluciona o Piano Clássico com Maestria

Jon Batiste une o clássico e o contemporâneo ao reimaginar Beethoven com influências de blues e gospel em seu novo álbum, explorando a espontaneidade e transcendência da música

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Jon Batiste reinventa algumas das mais icônicas composições para piano de Ludwig van Beethoven em um novo álbum, previsto para ser lançado nesta primavera. Intitulado “Beethoven Blues (Batiste Piano Series, Vol. 1)”, o álbum, com lançamento marcado para 15 de novembro, trará o artista cinco vezes vencedor do Grammy incorporando clássicos de Beethoven em peças para piano solo, utilizando o blues como ponto de partida para explorar uma ampla gama de gêneros musicais.

O primeiro single do álbum, "Für Elise-Batiste", dá continuidade ao breve segmento apresentado pelo músico na CNN em 2023, que serviu como inspiração inicial para o projeto. Em outubro do ano passado, Batiste foi convidado do programa “Who 's Talking to Chris Wallace?”, uma série de entrevistas do âncora da CNN. Durante sua participação, ele usou "Für Elise" como exemplo de como a música pode transitar entre gêneros, incorporando elementos de blues e gospel na clássica peça de piano solo de 1810.

Beethoven Blues expande esse conceito. “Para cada obra do álbum, o ponto de partida foi uma das composições originais de Beethoven”, explica Batiste, via Udiscovermusic. “A partir daí, criei algo novo no piano, em tempo real. A composição espontânea é uma prática que está quase perdida na música clássica, que às vezes pode parecer excessivamente canonizada. Gravar este álbum foi uma experiência profundamente espiritual. Isso me permitiu honrar a arte transcendente de Beethoven enquanto colocava seu trabalho em diálogo com minha própria jornada criativa.”

O processo de rearmonização das músicas utilizado pelo instrumentista é baseado em uma técnica chamada “composição espontânea”. Ou seja, a impressão que o artista passa de que ele não está “tocando” ou “executando” música, mas deixando-a sair de suas profundezas, vem de um lugar de improviso e tato musical apuradíssimo que ele possui, para exercê-lo com excelência. “Se você viesse me ver tocar essas obras 10 vezes seguidas, você ouviria não apenas uma nova versão de Beethoven, mas também teria um concerto completamente novo de Beethoven”, contou ele à Associated Press News.

“A abordagem é pensar, se eu estivesse conversando com Beethoven, mas também se o próprio Beethoven estivesse aqui hoje, e estivesse sentado ao piano, qual seria a abordagem?" ele explicou. "E misturando ambos, você sabe, minha abordagem à arte e à criatividade e qual seria minha abordagem imaginada de como um Beethoven contemporâneo abordaria essas obras."

O novo álbum dá continuidade a duas importantes vertentes da carreira diversa de Batiste: seu domínio do piano clássico e sua abordagem inovadora e alegre em relação a essas tradições. Batiste é formado em piano, com títulos de bacharel e mestre pela prestigiada Juilliard School de Nova York, e atuou como curador de uma série de concertos intitulada "Perspectives", no Carnegie Hall, durante a temporada 2021-2022. A série incluiu a estreia mundial da American Symphony, uma obra encomendada pelo Carnegie Hall, na qual Batiste mesclou diversos gêneros musicais em uma impressionante composição orquestral.

“A música é colocada nessas categorias, certo? É quase como pequenos países, sabe, gêneros, e eu acho que com a música, isso não é tão produtivo por ser algo que marginaliza os artistas quando você pensa: ‘oh, eu tenho que tocar minha música dessa maneira, criá-la dessa maneira, para que ela se encaixe no mercado.’ Bem, por milhares de anos antes disso, a música não era categorizada dessa maneira”, disse à CNN.

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SMOKEY ROBINSON É ACUSADO DE ABUSO SEXUAL

O cantor, compositor e produtor musical Smokey Robinson, ícone da Motown Records e uma das vozes mais reconhecidas da história da música norte-americana, está sendo acusado de abuso sexual por quatro mulheres que trabalharam como domésticas e assistentes pessoais em suas residências entre 2006 e 2024.

As denúncias fazem parte de uma queixa de assédio no local de trabalho, protocolada nesta terça-feira (6) em um tribunal de Los Angeles, e obtida com exclusividade pela CNN.

Acusações graves envolvem mais de uma década de supostos abusos

De acordo com o documento, as mulheres, identificadas como Jane Does 1 a 4, afirmam ter sofrido assédio sexual, agressões sexuais recorrentes e condições de trabalho abusivas enquanto prestavam serviços na casa de Robinson e de sua esposa, Frances Robinson, que também é citada como co-ré no processo.

As vítimas relatam que permaneceram em silêncio durante anos por medo de represálias, perda do emprego e vergonha pública, agravados pela fama e influência do artista. Três das quatro mulheres também temiam que a denúncia pudesse impactar negativamente seu status migratório nos Estados Unidos.

Detalhes das alegações: múltiplos episódios e locais

Frances Robinson também é citada por conivência e racismo

Além de Smokey Robinson, o processo responsabiliza Frances Robinson por omissão e conivência com os abusos, além de contribuir para um ambiente de trabalho hostil ao gritar com as funcionárias e usar termos étnicos pejorativos, segundo a ação judicial.

Outras acusações incluem violações trabalhistas e danos emocionais

As ex-funcionárias também acusam o casal Robinson de violações das leis trabalhistas, como não pagamento de salário mínimo, ausência de horas extras, e falta de pausas para descanso e alimentação. As quatro vítimas estão requerendo pelo menos US$ 50 milhões em danos morais, materiais e punitivos.

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