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Descubra a Nova Visão para o "White Album" dos Beatles

Filho do lendário produtor George Martin reimagina o projeto, com nuances e detalhes inéditos

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Tal pai, tal filho! Em outubro de 2018, Giles Martin foi anunciado como o chefe de áudio e som do Universal Music Group. Além disso, ele se envolveu profundamente na música da cinebiografia de Elton John, “Rocketman”, lançada em 2019. No entanto, para uma nova geração de admiradores dos Beatles e para aqueles que acompanharam a banda desde o início, seu trabalho mais destacado é a revitalização do catálogo dos Beatles, considerado por muitos o mais sagrado da música popular.

O exemplo mais recente do trabalho de Martin é a reedição multiformato do aniversário de 50 anos do "White Album” dos Beatles. Seguindo o sucesso da reedição de “Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band” no ano anterior, Martin, filho do produtor original George Martin, supervisionou a nova mixagem desta obra clássica em uma versão amplamente expandida.

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Em uma conversa franca, Martin admitiu estar cauteloso sobre continuar nesse papel: “Não é algo com que me sinta necessariamente confortável”, disse ele. “Eu não estava lá na época e não sou meu pai. Mas é bom ter a confiança deles, e eles são muito gentis comigo”.

Martin destacou a importância de fazer uma pausa entre os projetos relacionados aos Beatles. “Não, eu não faço isso entre aniversários. Às vezes me pedem para pensar sobre isso, mas não penso”, brinca. “Então, quando isso acontece, você se joga nisso e é bastante intenso”.

Martin sente uma grande responsabilidade em relação ao trabalho original – neste caso, o ambicioso e extenso álbum de 1968, que marcou uma nova guinada sonora para a banda britânica – e o desafio de atrair ouvintes mais jovens. “Eles não conhecerão nenhuma outra versão”, diz ele. “Com o imediatismo das playlists no streaming, é importante que ‘Blackbird’ possa estar ao lado de Ed Sheeran. E por que não deveria? Precisamos garantir que o álbum de 50 anos atrás soe relevante, para que as crianças não o descartem por achar que é antigo”.

A reedição do "White Album” inclui o original de 30 faixas, as inéditas Esher Demos – gravadas na casa de George Harrison após a viagem dos Beatles à Índia – e muitas outras demos, outtakes e versões iniciais. Entre as pérolas estão jams de Elvis Presley, como “(You're So Square) Baby, I Don't Care” e “Blue Moon”, e vislumbres de futuras faixas de “Abbey Road”, como “Mean Mr Mustard” e “Polythene Pam”. Há também as primeiras versões de músicas dadas a outros artistas, como “Sour Milk Sea” de Harrison e “Step Inside Love” de Paul McCartney.

Martin tem seus próprios favoritos. "’Happiness Is A Warm Gun’ e ‘Dear Prudence’ têm um frescor que foi soprado nelas”, disse ele. “Com ‘Happiness’, podemos ser mais dinâmicos. As partes mais altas soam mais altas e as partes mais silenciosas, mais silenciosas. E a guitarra fuzz é inesquecível. Se você ouvir ‘Long, Long, Long’, pode realmente sentir o ambiente”, continua Martin. “Você ouve a sala de gravação e sente que está lá com George ou Ringo. Há uma clareza que revela detalhes inesperados”.

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O álbum original termina com “Good Night”, cantada por Ringo Starr. “Foi interessante, porque houve muito incentivo para que Ringo cantasse”, diz Martin. “Há uma beleza nas versões para piano e guitarra de ‘Good Night’ que são menos sentimentais. Os backing vocals dão a sensação de que a banda está apoiando Ringo, e isso é um fio condutor do 'White Album’”.

Giles Martin percebeu que, ao contrário do que seu pai havia dito, o álbum de 1968 não foi marcado por discórdia. “Achei que fosse um álbum de conflito, mas não era. Eles realmente se apoiavam”, afirma.

Para Martin, o objetivo final é fazer com que mais pessoas ouçam o *Álbum Branco*. “Se você consegue fazer as pessoas simplesmente ouvirem, é uma coisa boa. E se as crianças ouvirem, é ainda melhor”, observa. “Se os pais dizem: ‘O filho de George Martin remixou o álbum, mas é melhor ouvir o original’, ótimo. Pelo menos estão ouvindo”.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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