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Dietas com baixo teor de carboidrato emagrecem, mas fazem mal a longo prazo

Novas pesquisas sugerem que dietas com baixo teor de carboidratos podem não ser a melhor maneira de obter saúde a longo prazo.

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Uma pesquisa apresentada no Congresso da Sociedade Européia de Cardiologia na Alemanha descobriu que dietas muito baixas em carboidratos podem aumentar o risco de morte prematura dos indivíduos ao longo do tempo.

"A mensagem parece ser clara", escreveu o coautor do estudo, Maciej Banach, presidente do Instituto Político de Pesquisa do Hospital da Mãe da Polônia, em um email para a revista americana TIME. "Devemos evitar dietas com ingestão inferior a 26 por cento das calorias diárias de carboidratos. Os riscos podem ser ainda mais pronunciados quando esse nível cair abaixo de 10 por cento, diz Banach.

Esse tipo de dieta vem se tornando cada vez mais popular nos últimos anos, em grande parte entre pessoas que tentam perder peso. Mas a pesquisa de Banach - que surge pouco depois de um estudo da Lancet que descobriu a ingestão moderada de carboidratos é melhor para a longevidade - sugere que a perda de peso obtida com uma dieta baixa em carboidratos pode ser prejudicial à saúde geral, pelo menos quando acompanhada por um longo período de tempo.

O novo estudo usou dados de dieta e saúde de quase 25 mil pessoas coletados através da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição entre 1999 e 2010. Os pesquisadores descobriram em pouco mais de 6 anos de acompanhamento que as pessoas que consumiram a menor quantidade de carboidratos tiveram um risco 32 por cento maior de mortalidade total, um risco aproximadamente 50 por cento maior de morrer de doenças vasculares e um risco 36 por cento maior de morrer de câncer, em comparação com pessoas que comeram a maioria dos carboidratos.

Os pesquisadores também revisaram sete estudos separados sobre carboidratos e saúde, envolvendo cerca de 447.500 pessoas ao todo. Juntos, esses estudos apontavam para resultados semelhantes, embora mais modestos. Dietas de baixo carboidrato foram associadas com um risco 15 por cento maior de mortalidade total, um risco 13 por cento maior de mortalidade cardiovascular e um risco 8 por cento maior de mortalidade por câncer, em comparação com dietas ricas em carboidratos.

Não está totalmente claro por que as dietas com pouco carboidrato estão ligadas a esses riscos à saúde, e estudos observacionais como este nunca podem provar causa e efeito, apenas descobrir padrões em um conjunto de dados específico. Mas Banach diz que sempre há consequências quando se corta todo um grupo de alimentos, especialmente se não for cuidadosamente substituído por alternativas saudáveis.

"Todos os nutrientes naturais da dieta diária são importantes", diz Banach. "Portanto, todas as intervenções destinadas a restringir um deles podem ser prejudiciais para a saúde".

Despina Hyde, uma nutricionista registrada no Programa de Controle de Peso da NYU Langone, concorda com essa avaliação. “Quando você não está comendo carboidratos, precisa comer alguma coisa. Nós tendemos a comer mais proteína e maior gordura ”, diz Hyde. Além disso, "os carboidratos são a única fonte que temos de fibras, e a fibra é ótima para reduzir o risco de câncer de mama, diminuir nosso colesterol e nos deixar satisfeitos por mais tempo".

Embora as dietas low-carb pareçam ter mais riscos do que as dietas ricas em carboidratos, Banach diz que muitos dados existentes sugerem moderação quando se trata do consumo de carboidratos – evitando os refinados, como pão branco e salgadinhos, que são de baixo valor nutricional.

Hyde recomenda uma abordagem cuidadosa ao consumo de carboidratos, não importa quantos você coma. "Eu incluiria carboidratos como parte de cada refeição", diz ela. "Basta escolher grãos integrais, carboidratos ricos em fibras" - como feijão preto, frutas, quinoa e grãos integrais - "não necessariamente pão branco, macarrão e biscoitos".

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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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