Drex: primeira fase de testes da moeda digital atrasa

A primeira fase de testes do Drex, a primeira moeda digital brasileira, atrasou e deve ser concluída em maio do ano que vem, três meses depois do previsto no cronograma original.

Segundo o coordenador da iniciativa no Banco Central, Fabio Araújo, a demora na inclusão de participantes e questões relacionadas à Lei Geral de Proteção de Dados levaram ao adiamento.

Apesar disso, ele manteve a estimativa de lançamento do Drex para a população entre o fim do ano que vem e o início de 2025. O acesso se dará por meio de carteiras virtuais.

Considerado um primo do Pix, o Drex também permitirá pagamentos instantâneos entre instituições financeiras diferentes, mas funcionará de forma distinta. Enquanto o Pix obedece limites de segurança, o Drex utilizará a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas, o que viabiliza operações com valores maiores. Ao contrário das criptomoedas, no entanto, o Drex não terá variação no preço.