Estudo comprova que os nossos hábitos de sono podem ser genéticos
Pesquisadores também tentaram encontrar relações entre padrões diferentes de sono e algumas doenças.
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Pesquisadores descobriram 327 genes que desempenham papel importante nos nossos hábitos do sono. Isso foi possível graças a análise de dados coletados por meio de um site de testes de DNA e de um "biobanco" britânico. "Este estudo é importante porque confirma que a preferência pela manhã ou pela noite é, pelo menos em certa medida, determinada por fatores genéticos", disse Michael Weedon, professor de Medicina na Universidade de Exeter, que liderou a pesquisa.
A fase inicial da pesquisa envolveu a análise dos genes de pessoas que se autodeclararam como "pessoa diurna" ou "pessoa noturna". Eles descobriram que os genes que identificaram poderiam mudar o tempo de vigília natural de uma pessoa em até 25 minutos, mas não havia ligações aparentes entre os genes e por quanto tempo ou quão bem as pessoas dormiam.
O estudo também analisou por que certos genes influenciam o horário em que as pessoas dormem e acordam, encontrando diferenças na forma como o cérebro reage à luz e no funcionamento dos relógios internos.
Para testar teorias antigas sobre as ligações entre os padrões de sono e certas doenças, os pesquisadores também buscaram a correlação entre genes "matutinos" e "noturnos" e vários distúrbios.
Eles descobriram, por exemplo, que uma inclinação genética para dormir e acordar mais cedo pode estar ligada a um menor risco de depressão e esquizofrenia.
O estudo, no entanto, não encontrou evidências de uma ligação entre genes que afetam os tempos do sono e doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2.
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