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NOTÍCIAS SOBRE insônia

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Benefícios e perigos da melatonina

Aproximadamente 80% dos adultos norte-americanos dizem que lutam para adormecer pelo menos uma noite por semana, de acordo com uma pesquisa recente da Consumer Reports. E os problemas do sono também estão aumentando entre os adolescentes.Embora as causas nos Estados Unidos estejam em debate, há pouco desacordo sobre o remédio favorito por lá: a melatonina.O que é melatonina?A melatonina é um hormônio que plantas e animais, incluindo seres humanos, produzem naturalmente. A melatonina vendida em pílulas de venda livre é sintética, mas quimicamente é a mesma coisa que o corpo humano produz. Se usado adequadamente, ele pode ajudar a dormir à noite.A pesquisa também mostrou que pode ajudar a combater a inflamação, promover a perda de peso e talvez até ajudar crianças com distúrbios do desenvolvimento neurológico. Uma revisão de 2011 encontrou evidências de que, em crianças com autismo, a suplementação de melatonina levou à melhora do sono e a um melhor comportamento durante o dia. Um pequeno estudo de 2017 da Polônia descobriu que adultos obesos que tomaram um suplemento diário de 10 mg de melatonina por 30 dias enquanto consumiam uma dieta com baixas calorias perderam quase o dobro do peso que um grupo placebo. A causa subjacente pode estar relacionada ao fato de que as medidas sanguíneas de dano oxidativo e inflamação foram muito menores nas pessoas que tomaram melatonina.“Algumas das ciências emergentes estão mostrando que em pessoas com níveis mais altos de inflamação, o consumo de melatonina na faixa de 6 mg a 10 mg pode diminuir os marcadores de inflamação ”, afirma Helen Burgess, professora de psiquiatria e codiretora do Laboratório de Pesquisa Circadiana do Sono da Universidade de Michigan. Se alguém é saudável, não está claro se a dose de melatonina tem um efeito anti-inflamatório semelhante, ela acrescenta. Mas é possível.Burgess é uma das principais pesquisadoras de melatonina dos EUA. Ela diz que a visão tradicional da melatonina é que ela desempenha um papel na regulação dos relógios diurnos internos do corpo, e é por isso que pode ajudar as pessoas a dormir. "Mas há uma teoria de que o objetivo original da melatonina era como antioxidante, que é o que faz nas plantas", diz ela. Essa teoria alternativa sustenta que foi apenas mais tarde na evolução humana que o hormônio assumiu um papel secundário como um relógio biológico.A inflamação, como o sono ruim, está implicada no desenvolvimento ou progressão de uma série de doenças, desde doenças cardíacas e diabetes até depressão e demência. Se a melatonina pudesse promover com segurança um sono melhor e taxas mais baixas de inflamação, poderia ser um poderoso preventivo para muitos desses problemas. O hormônio parece seguro, embora não haja muita pesquisa sobre os efeitos a longo prazo de tomá-lo em doses altas.O que é uma dose segura de melatonina?De acordo com Michael Grandner, diretor do Programa de Pesquisa em Sono e Saúde da Universidade do Arizona, "a melatonina é muito segura se tomada em doses normais", que é algo entre 0,5 mg e 5 mg.Uma dose de 0,5 mg pode ser o necessário para a regulação do ciclo do sono e deve ser tomada três a cinco horas antes de dormir, diz ele. "Algumas pessoas relatam dores de cabeça ou problemas estomacais em doses mais altas, mas esses efeitos colaterais são incomuns", diz ele.Ainda há outras preocupações. "A melatonina tem um registro de segurança incrível, sem dúvida", diz o Dr. Mark Moyad, diretor de medicina preventiva e alternativa da Universidade de Michigan. "Mas é um hormônio, e você não quer mexer com hormônios até saber o que eles estão fazendo".Pessoas com problemas médicos existentes devem discutir sobre a melatonina com seu médico antes de usá-la. Enquanto algumas pesquisas descobriram que ela pode ajudar a tratar a hiperglicemia em pessoas com diabetes, por exemplo, outros estudos mostraram que, em pacientes com diabetes que carregam certas características genéticas, a melatonina pode interferir na regulação da glicose. "Meu conselho é sempre tratar suplementos como medicamentos, ou seja, não tome uma pílula a menos que você precise de uma pílula", diz Moyad. Ele recomenda a contenção da melatonina não porque há evidências de que é perigoso, mas devido à falta de evidências que demonstrem que é seguro em altas doses por longos períodos. Especialmente para os pais que estão dando melatonina a crianças saudáveis, Moyad diz que é preciso cautela. A melatonina parece ser segura e pode fornecer uma série de benefícios à saúde, mas há muitas incógnitas.As informações são da revista norte-americana LINK.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Tratamento não medicamentoso para insônia

Tratamento não medicamentoso para insônia

A insônia é um distúrbio persistente que prejudica a capacidade de uma pessoa adormecer, ou de permanecer dormindo durante toda a noite. Ela pode ser, ainda, um problema secundário causado por outros motivos, entre eles estresse, ansiedade, depressão, condições médicas adversas, maus hábitos, medicações, ou mesmo o consumo de bebidas estimulantes. A insônia é a queixa mais comum entre pessoas com distúrbios de sono, seguida do ronco e da apneia. Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), 73 milhões de brasileiros sofrem com o mal. Em entrevista ao portal do médico Dráuzio Varella, o pneumologista Maurício da Cunha Bagnato, integrante da Unidade de Medicina do Sono do Hospital Sírio-Libanês, afirmou que cerca de 30% a 40% por cento dos indivíduos sofrerão de insônia em algum momento da vida.O diagnóstico costuma ser feito por meio da história clínica do paciente. Para isso, são investigados aspectos emocionais do indivíduo e os hábitos que podem influenciar no sono. A insônia é um sintoma secundário, por isso é necessário que se combata as causas dela, e não apenas seus sintomas.Para conseguir conviver com a sua forma crônica, muitas pessoas utilizam remédios. No entanto, o uso prolongado deles não é recomendado, já que apresenta efeitos colaterais, incluindo a dependência. Um novo estudo sugere a terapia cognitivo-comportamental (TCC) como uma forma eficaz de tratar o distúrbio.Segundo uma revisão de estudos publicada no periódico British Journal of General Practice, quatro a oito sessões de terapia já são capazes de reduzir em até meia hora o tempo que a pessoa leva para cair no sono. Além disso, elas também são capazes de reduzir a quantidade de vezes que ela acorda durante a noite. E os resultados podem durar meses, já que a TCC identifica padrões comportamentais que podem provocar a insônia, auxiliando o paciente a alterá-los. “Os comprimidos para dormir podem parecer uma opção de tratamento óbvia, mas geralmente não são eficazes por mais de alguns dias, e os médicos só os usam como último recurso. A TCC adaptada para insônia tem sido uma opção de tratamento de primeira linha há algum tempo e muitos pacientes a consideram benéfica”, comentou Helen Stokes-Lampard, da Faculdade Real de Médicos Gerais, no Reino Unido.Evitar o consumo de cafeína, não cochilar durante o dia, só ir para a cama na hora de dormir e sair dela caso não consiga cair no sono após 20 minutos deitado são algumas das mudanças de comportamento sugeridas pela terapia. Uma dica importante: os pacientes são aconselhados a manter um diário, pois as informações contidas nele podem revelar a causa da insônia.O estudoPesquisadores da Universidade Queen, no Canadá, analisaram outros 13 estudos. Neles, participaram de 66 a 201 pessoas, das mais variadas idades. A análise mostrou que a terapia cognitivo-comportamental é mais eficiente que o tratamento com remédios no combate à insônia crônica.Os resultados indicam que os participantes levaram de 9 a 30 minutos a menos para dormir e tiveram uma redução na quantidade de vezes que acordaram no meio da noite. Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Dormir de luz acesa engorda

Dormir de luz acesa engorda

Um estudo publicado na revista JAMA Internal Medicine mostrou que, em cinco anos, pessoas podem ganhar, em média, cinco quilos apenas por dormirem com a luz acesa. E essa tendência foi notada com mais frequência em mulheres. “Houve um risco de 17% de ganhar esses quilos, mesmo depois do ajuste dos fatores de risco”, explicou Dale Sandler, principal autora da pesquisa, à CNN. Segundo os pesquisadores, dormir com fontes de luz ligadas, como TV e lâmpadas, por exemplo, aumenta em 22% o risco de ganho de peso e em 33% a probabilidade de desenvolver obesidade. E a explicação para esse efeito estaria na interferência que a incidência de luz durante a noite tem no funcionamento do relógio biológico e, consequentemente, no metabolismo. Para chegar à conclusão, os cientistas americanos analisaram dados de aproximadamente 43 mil mulheres entre 35 e 74 anos. As informações foram coletadas de 2003 a 2009 e incluíam hábitos de sono, IMC e dormir ou não com alguma fonte de luz acesa. As participantes foram então divididas em dois grupos: o de alta exposição (mais de uma fonte de luz dentro e/ou fora do quarto) e o de baixa exposição (uso de máscara ou sem luz durante o sono). Ao fim do acompanhamento, a equipe descobriu que dormir com televisão ou luz ligadas estava associado ao ganho de cinco ou mais quilos, aumento de pelo menos 10% no IMC e maior risco de estar acima do peso ou obeso.Apesar dos resultados, os cientistas ressaltam que o estudo teve limitações, como não determinar a relação causal, já que não é possível saber porque a luz produz este efeito, apenas supõem-se que esteja ligado ao relógio biológico. “Não foi possível apontar diretamente a causalidade entre a exposição à luz do quarto durante a noite e o ganho de peso, mas o achado é definitivamente um passo nessa direção. Isso indica que precisamos respeitar nosso sono, ou seja, manter ambiente desprovido de qualquer tipo de luz”, concluiu Nathaniel Watson, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, à CNN.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Hábitos simples ajudam a ajustar o relógio biológico

Hábitos simples ajudam a ajustar o relógio biológico

Cientistas australianos descobriram que mudanças simples de hábitos podem auxiliar no ajuste do relógio biológico. Para chegar aos resultados, o estudo se concentrou nos “corujões”, indivíduos com predisposição natural a ficar acordados até tarde.Primeiramente, os participantes foram orientados a adotar costumes simples, como horários regulares para dormir, redução do consumo de cafeína e exposição ao sol pela manhã. Apesar de bastante previsível, a abordagem fez uma grande diferença na vida destas pessoas, concluiram os pesquisadores. Todos temos um relógio biológico interno, que é influenciado pela variação da luminosidade. Mais precisamente, pelo nascer e o pôr do sol. Os "relógios" de algumas pessoas, no entanto, são mais atrasados do que outros. Enquanto os indivíduos diurnos tendem a levantar da cama cedo, mas lutam para ficar acordados até tarde, os notívagos são o oposto, preferindo acordar mais tarde e permanecem ativos até altas horas da noite.O grande problema que muitos destes “corujões” enfrentam é se encaixar em um mundo baseado num horário diurno, com o despertador tocando cedo, horas antes de seu corpo estar pronto. Pesquisas recentes mostram que ser notívago está associado a um risco maior de morrer de forma prematura, assim como de desenvolver doenças físicas ou mentais.Mudança de hábitosOs cientistas analisaram o comportamento de "notívagos extremos" que costumavam ir dormir às 2h30 e só acordavam depois das 10h. As instruções dadas a eles foram:Acorde 2 a 3 horas mais cedo que o habitual e pegue sol ao ar livre pela manhã; tome café da manhã assim que possível; pratique exercício físico apenas pela manhã; almoce na mesma hora todos os dias e não coma nada depois das 19h; corte a cafeína depois das 15h; não tire cochilos depois das 16h; vá para a cama 2 a 3 horas mais cedo que o habitual e reduza a iluminação à noite; mantenha os mesmos horários de sono e vigília todos os dias.Após três semanas, os participantes adiantaram com sucesso seus relógios biológicos em duas horas, conforme revelam as análises feitas pelas universidades de Birmingham e Surrey, no Reino Unido, e a Universidade Monash, na Austrália.Os resultados foram publicados na revista científica "Sleep Medicine" e mostraram que estabelecer rotinas simples pode ajudar os notívagos a ajustar seus relógios e melhorar sua saúde física e mental. Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Nossos hábitos de sono podem ser genéticos

Nossos hábitos de sono podem ser genéticos

Pesquisadores descobriram 327 genes que desempenham papel importante nos nossos hábitos do sono. Isso foi possível graças a análise de dados coletados por meio de um site de testes de DNA e de um "biobanco" britânico. "Este estudo é importante porque confirma que a preferência pela manhã ou pela noite é, pelo menos em certa medida, determinada por fatores genéticos", disse Michael Weedon, professor de Medicina na Universidade de Exeter, que liderou a pesquisa.A fase inicial da pesquisa envolveu a análise dos genes de pessoas que se autodeclararam como "pessoa diurna" ou "pessoa noturna". Eles descobriram que os genes que identificaram poderiam mudar o tempo de vigília natural de uma pessoa em até 25 minutos, mas não havia ligações aparentes entre os genes e por quanto tempo ou quão bem as pessoas dormiam.O estudo também analisou por que certos genes influenciam o horário em que as pessoas dormem e acordam, encontrando diferenças na forma como o cérebro reage à luz e no funcionamento dos relógios internos.Para testar teorias antigas sobre as ligações entre os padrões de sono e certas doenças, os pesquisadores também buscaram a correlação entre genes "matutinos" e "noturnos" e vários distúrbios.Eles descobriram, por exemplo, que uma inclinação genética para dormir e acordar mais cedo pode estar ligada a um menor risco de depressão e esquizofrenia.O estudo, no entanto, não encontrou evidências de uma ligação entre genes que afetam os tempos do sono e doenças metabólicas, como o diabetes tipo 2.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Os cinco tipos de insônia

Os cinco tipos de insônia

Um estudo publicado na revista The Lancet Psychiatry revelou que existem cinco tipos diferentes de insônia. A descoberta é importante para diagnosticar corretamente o paciente e desenvolver o melhor tratamento para cada um.Segundo Tessa Blanken, do Netherlands Institute for Neuroscience, na Holanda, a insônia sempre foi considerada como uma desordem, mas, na verdade, ela representa cinco distúrbios diferentes.No relatório, os tipos de insônia são classificados como muito angustiado (tipo 1); moderadamente angustiado, mas sensível à recompensa (tipo 2); moderadamente angustiado e insensível a recompensas (tipo 3); pouco angustiado com alta reatividade (tipo 4) e ligeiramente angustiado com baixa reatividade (tipo 5). A classificação foi feita com base nos traços de personalidade, risco de depressão, atividade cerebral e resposta ao tratamento.Como funciona cada tipoTipo 1: indivíduos dentro deste espectro tendem a ter altos níveis de stress (altos níveis de emoções negativas, como ansiedade e preocupação) e baixos níveis de felicidade;Tipo 2: essa modalidade de insônia é caracterizada por níveis moderados de sofrimento, mas níveis de felicidade e emoções prazerosas relativamente normais;Tipo 3: pessoas nesta classificação apresentam níveis moderados de sofrimento e baixos níveis de felicidade e de experiências prazerosas;Tipo 4: nesta categoria, os pacientes têm baixos níveis de sofrimento, mas tendem a conviver com a insônia de longa duração como resultado de um evento de vida estressante;Tipo 5: pessoas com esse tipo de insônia vivenciam baixos níveis de estresse e o sono não é afetado por eventos estressantes da vida.Novos tratamentos
Pessoas com diferentes tipos de insônia, inclusive, têm diferentes respostas aos tratamentos. Cientistas descobriram que pessoas com os tipos 2 e 4, por exemplo, apresentam melhora nos sintomas quando medicados com o benzodiazepínico, comumente prescrito para o tratamento de insônia e ansiedade. Já os indivíduos com o tipo 3 não responderam bem ao tratamento medicamentoso. Os estudos indicaram ainda que aqueles com o tipo 2 também respondem bem à terapia cognitivo-comportamental (TCC), mas o mesmo não foi notado em pessoas com o tipo 4.Outra descoberta importante mostrou que os pacientes dentro do tipo 1 estão mais propensos a desenvolver depressão ao longo da vida. Com essas revelações, os pesquisadores acreditam que novas formas de tratamento possam ser desenvolvidas para cada subtipo de insônia. Eles também esperam descobrir maneiras de prevenir a depressão nos grupos com maior risco. Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Malefícios dos indutores de sono

Malefícios dos indutores de sono

Um estudo recente publicado no American Journal of Geriatric Psychiatry constatou que cerca de um em cada três adultos com idades entre 65 e 80 anos usa remédios pelo menos ocasionalmente para dormir – e aqueles de venda livre, como o Benadryl e o Tylenol PM, são os preferidos. Especialistas dizem que isso é preocupante por várias razões. Estudos associaram o uso regular e a longo prazo de medicamentos para o sono vendidos sem receita médica a alguns efeitos colaterais potencialmente graves."Muitos auxiliares de sono de venda livre - como Benadryl e Tylenol PM - contêm difenidramina", diz o Dr. Donovan Maust, co-autor do estudo recente e professor assistente de psiquiatria da Michigan Medicine. Difenidramina é uma droga anticolinérgica, o que significa que bloqueia a atividade de uma substância química do cérebro chamada acetilcolina, que desempenha um papel na ativação muscular e também em funções cerebrais como estado de alerta, aprendizagem e memória, diz Maust.Como resultado desse efeito de bloqueio, esses medicamentos podem causar constipação, confusão e outros efeitos colaterais, que, segundo Maust, podem afetar mais os idosos. Por estas razões, a Sociedade Geriátrica Americana considerou essas drogas “geralmente inapropriadas” para a faixa etária.Os efeitos colaterais delas também podem desencadear uma “cascata de prescrição”, diz Jennifer Schroeck, farmacêutica clínica do Departamento de Assuntos de Veteranos do Oeste dos Estados Unidos e co-autora de uma revisão de 2016 publicada na revista Clinical Therapeutics sobre a segurança do sono ajuda entre os adultos mais velhos.Por exemplo, em homens com complicações na próstata, drogas anticolinérgicas podem levar à retenção urinária, ou problemas de esvaziamento completo da bexiga, diz Schroeck. Um homem que esteja enfrentando esse problema não pode atribuí-lo ao remédio que está tomando à noite para dormir, e se ele não menciona ao seu médico, ele pode receber uma nova medicação para tratar seus problemas urinários. "Essa nova droga pode ter efeitos colaterais também, então, algo mais é adicionado para gerenciar esses", diz ela. Dessa forma, os medicamentos que o paciente está tomando - e seus muitos efeitos colaterais - podem aumentar rapidamente.Há também crescente preocupação com outro risco mais sério associado a esses medicamentos. "Outra preocupação para a qual as evidências estão crescendo é que o uso a longo prazo parece aumentar o risco de demência - e quanto mais uso, maior o risco", diz Maust.Um estudo de 2015 publicado na JAMA Internal Medicine descobriu que, em um período de 10 anos, as pessoas que tomavam regularmente a quantidade de difenidramina encontrada em duas cápsulas de Benadryl ou duas de Tylenol Extra Strength aproximadamente uma vez a cada duas semanas apresentavam risco significativamente aumentado de demência. Para os indivíduos que tomaram esses medicamentos cerca de uma vez a cada três dias (ou mais), os riscos de demência aumentaram em 54 por cento em comparação com pessoas que não os tomaram. Mas a relação com a demência não é de fato comprovada. Um estudo mais recente do Reino Unido apresentou apenas links “experimentais”, e seus autores afirmaram que são necessárias mais pesquisas. "Mas a única maneira de 100 por cento atribuir um problema de saúde a um tratamento específico é por meio de um estudo randomizado", diz Maust, referindo-se a um experimento em que um grupo de pessoas recebe uma droga e outra não. "Há novos relatórios de efeitos colaterais que saem anualmente", diz Kari Mergenhagen, um farmacêutico clínico e instrutor adjunto da Universidade de Buffalo. Dores de cabeça, tontura, náusea, vômitos e alucinações são algumas das preocupações de curto prazo associadas aos hipnóticos - uma classe de medicamentos prescritos destinados a induzir o sono.Mergenhagen diz que é muito difícil para os pesquisadores descobrir os riscos a longo prazo associados ao uso regular dessas drogas. Um estudo observacional publicado em 2012 no BMJ analisou dados de registros médicos eletrônicos de mais de 30 mil adultos e o uso de hipnóticos comuns, incluindo zolpidem (vendido sob a marca Ambien e outros), temazepam (Restoril), eszopiclone (Lunesta), zaleplon (Sonata) e outros barbituratos, benzodiazepinas e anti-histamínicos sedativos. Os pesquisadores descobriram que aqueles que receberam mais de 132 doses dessas drogas hipnóticas por ano - ou seja, os pacientes que tomavam pelo menos a cada dois ou três dias - tiveram um aumento de 35 por cento no risco de câncer e um salto de cinco vezes no risco de morte em comparação com aqueles não os tomavam. Mesmo as pessoas que tomavam esses medicamentos com moderação - como uma vez a cada poucas semanas - tinham maior probabilidade de morrer do que aquelas que não as tomavam.Os autores do estudo tentaram controlar as condições médicas pré-existentes e outros fatores que poderiam explicar por que as pessoas que tomavam esses medicamentos morreram ou desenvolveram câncer em taxas mais altas do que os não usuários. As drogas também estavam associadas a acidentes de carro, quedas e depressão - tudo isso poderia explicar os elevados riscos de mortalidade. Mas os riscos permaneceram. Os autores também encontraram associações entre o uso de hipnóticos e tipos específicos de câncer - notavelmente, linfomas e cânceres de pulmão, cólon e próstata -, mas não ofereceram mecanismos de causa e efeito que pudessem explicar os vínculos. Pesquisas mais recentes, tanto em pessoas quanto em animais, mostraram ligações mais preliminares com o câncer.Mesmo pondo de lado os riscos potenciais e os efeitos colaterais, as pílulas para dormir não são uma solução eficaz a longo prazo para a insônia. "A verdadeira questão é, por que você não está dormindo?", Diz Schroeck. Muitos adultos mais velhos podem tomar remédios para dormir porque a dor, os problemas nervosos ou outros problemas de saúde os mantêm acordados à noite, diz ela. Para essas pessoas, uma pílula para dormir está impedindo-as de encontrar um remédio verdadeiro para a doença.Mesmo para os adultos mais jovens que não conseguem dormir por causa do estresse, preocupações financeiras ou outras fontes de ansiedade que são mais difíceis de tratar, as pílulas para dormir são uma solução ruim, diz ela. "Terapia comportamental cognitiva deve sempre ser a primeira linha de tratamento", diz ela. Outros especialistas concordam que a terapia cognitivo-comportamental para insônia - que pode incluir estratégias como estabelecer uma rotina de sono consistente, restringir propositalmente o tempo gasto na cama ou praticar meditação baseada na atenção plena - é a melhor maneira de curar a insônia.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Malefícios relacionados a noites mal dormidas

Metade dos franceses tem problemas para dormir. Por conta disso, centros especializados que tentam ajudar os pacientes a vencer a insônia se multiplicam pelo país. E, paralelamente, cada vez mais estudos mostram as consequências das noites mal dormidas. Segundo um estudo recente o trabalho noturno, executado depois das 22h, aumenta em mais de 30 por cento o risco de desenvolver câncer do seio a longo prazo. Outra pesquisa, essa da Agência Nacional francesa de Segurança Sanitária e de Alimentação, Meio Ambiente e Trabalho, divulgada em 2016, demonstrou que problemas cardíacos e metabólicos também são mais comuns em trabalhadores da noite. E ainda tem mais: pessoas com rotinas normais, mas que acumulam o chamado déficit de sono, estão mais expostas à depressão e perdas de memória, já que o sono consolida tudo o que é aprendido durante o dia. Segundo Marc Rey, médico francês do Centro do Sono de Marselha e autor do livro "Quand le sommeil nos éveille", o problema é que durante muito tempo o sono foi considerado "como uma perda de tempo para a sociedade em geral".Para melhorar a qualidade do sono, o ideal seria acordar e dormir cedo, esquecer dos happy-hours e preparar o corpo para o repouso. Como para muitos essa é uma rotina inviável, o médico indica que as férias e os fins de semana sejam dedicados de fato ao repouso. “O ideal é organizar nosso ritmo levando em conta nossa necessidade de sono, e não utilizar nosso tempo de sono como uma variável de ajuste à nossa atividade”, declara.Clínica especializada A rede Morfeu, em Paris, reúne uma equipe multidisciplinar financiada pela Agência Nacional de Saúde francesa. Segundo sua presidente, Sylvie Royart, o objetivo é ajudar os pacientes que sofrem de distúrbios como a insônia crônica ou patologias mais graves, como a apneia do sono.Dormir, explica Royart, é algo que se aprende. Os distúrbios de sono são provavelmente genéticos, mas as pesquisas ainda tentam entender por que algumas pessoas simplesmente não conseguem dormir. “A experiência do sono é individual. Você pode preencher todas as condições necessárias e continuar dormindo mal. Depende da sua capacidade de interagir com o sono, e de se desligar de fato do dia a dia ou não. Há também a capacidade de gerenciar suas emoções e de superá-las”, resume.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Seis dicas de como dormir bem

Seis dicas de como dormir bem

Noites mal dormidas podem trazer problemas mais sérios: especialistas alertam para o aumento das chances de depressão, transtorno bipolar e outros problemas de saúde. E isso serve de aviso para uma sociedade que cada vez mais vai contra o ritmo natural do corpo.Para dormir bem e evitar maiores complicações, estas são algumas dicas:1- Limite sua exposição à luz durante a noiteAparelhos, como computadores e celulares, produzem uma luz azul muito poderosa que atrasa nossa sensação de sono – ela bloqueia a liberação de melatonina, o hormônio que nosso corpo produz que nos envia o sinal de quando está na hora de dormir.Manter distância desse tipo de dispositivo cerca de uma hora e meia antes de você ir dormir é uma excelente estratégia para garantir uma boa noite de sono, segundo Malcolm von Schantz, da Universidade de Surrey.É importante lembrar que, enquanto a luz azul à noite é ruim para o seu sono, é também aconselhável limitar a exposição à luz elétrica depois que escureceu. Isso pode ser feito usando luz mais fraca de abajures ou mantendo os quartos na escuridão com cortinas mais escuras.2- Seja consistenteManter um hábito saudável de sono também nos fins de semana ajuda a reduzir o jet lag social. Quanto maior esse jet lag, mais prejudicial ele será para a saúde –pode causar o aumento do risco de doenças cardíacas e outros problemas metabólicos.E quanto a acordar mais tarde? Para Von Schantz, também não é uma boa ideia. "Se você quer ficar mais na cama, é sinal de que você está precisando repor o sono", diz.3- Faça do seu quarto um lugar confortável para dormirPara fazer isso, o ideal é manter telefones, computadores e laptops em outro cômodo e considerar usar um despertador que não seja aquele do seu celular. Deixar o quarto com uma temperatura mais baixa também pode ajudar.4- Aproveitar o sol da manhãNosso relógio biológico está desenhado para seguir o ritmo do sol. Mas muita gente não aproveita a luz do sol de manhã e acaba se expondo muito a ela depois do pôr do sol.Uma estratégia pode ser abrir as cortinas para deixar o sol entrar o máximo possível ou então sair para correr logo que acordar.5- Tenha uma rotina antes de ir dormirQuando você estabelece uma rotina antes de ir dormir, isso ajuda a sinalizar todos os dias para os nossos corpos quando é a hora de ir para a cama, explica Ben Carter, da King's College London.Atividades como ler um livro, ouvir um podcast ou tomar um banho podem ajudar nossa mente a entender que estamos nos preparando para dormir.6- Evite todas as bebidas com cafeínaA maioria de nós entende que um café tomado tarde da noite pode dificultar nossa capacidade de pegar no sono na hora de dormir. Mas o que muita gente talvez não note é que qualquer bebida que contenha cafeína tem o mesmo efeito, mesmo se for tomada muito no início da noite.Alguns tipos de chás e refrigerantes, por exemplo, podem conter cafeína na composição – e ela fica no nosso organismo por cinco a nove horas.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Crianças que comem peixe são mais inteligentes

Crianças que comem peixe são mais inteligentes

Estudo da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, comprova que crianças que comem peixe uma vez por semana dormem melhor e têm QI mais alto que aquelas que consomem a carne com menos frequência.Pesquisas anteriores já haviam mostrado que o ômega 3 dos ácidos graxos, encontrado nos peixes, era bom para a melhora da inteligência e do sono, e que dormir bem aumenta o QI. Mas o time de cientistas da Universidade da Pensilvânia foi pioneiro ao relacionar as três variáveis ao mesmo tempo.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores perguntaram a frequência com mais de 500 crianças entre 9 e 11 anos comiam peixe e mediram o QI delas. Os pais dos pequenos responderam questões sobre a qualidade do sono dos filhos.Os cientistas percebeu que aqueles que costumavam comer peixe semanalmente marcaram 4.8 pontos a mais no teste de QI que as crianças que raramente ou nunca consumiam o alimento. O QI daqueles que disseram que peixe fazia parte do cardápio às vezes foi 3.3 pontos mais alto. Eles também notaram que o consumo maior de peixe estava relacionado com uma menor quantidade de problemas de sono, o que indica que a criança conseguia aproveitar melhor a noite de sono.Especialistas recomendam que se faça um esforço para que a carne seja incluída na dieta a partir dos dois anos de idade, assim a criança se acostuma ao cheiro e ao gosto do alimento. Aos poucos, o peixe deve ser cada vez mais frequente no prato dos pequenos.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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Placeholder - loading - Imagem da notícia Oitenta milhões de brasileiros têm insônia

Oitenta milhões de brasileiros têm insônia

Oitenta milhões de brasileiros têm insônia. A doença é caracterizada pela dificuldade de iniciar o sono, acordar no meio da noite ou pelo despertar antes da hora. Isso deve ocorrer, no mínimo, três vezes por semana em um período de três meses para ser diagnosticado como doença. Sofre com isso? Então seguem algumas dicas importantes:Para uma boa noite de sono, o quarto deve ser preparado para isso. Uma cadeira confortável ao lado da cama é importante, pois é recomendável ficar sentado nela enquanto se está lendo, mexendo no celular ou assistindo à TV. Procure se deitar apenas na hora de dormir. Um abajur com luz fraca também ajuda; além de um aromatizante, que pode estimular determinadas regiões do cérebro. Por fim, o quarto deve ser arrumado, limpo e ter cores suaves.Logo antes de dormir, evite muita luz (por isso é importante ter no quarto um abajur, para não precisar de luz direta); não faça atividades na cama que não sejam dormir; não fique no celular, apesar deles terem sistema de luz noturna, o problema da distração atrapalha bastante. Quanto à TV ou livro, fica a critério de cada um: algumas pessoas preferem dormir com a televisão ou após a leitura.Quanto à alimentação, a dica é clara: evite comidas pesadas. A última refeição deve ser, pelo menos, duas horas antes de dormir; se for um lanche leve, 20 minutos. Alimentos com triptofano são os únicos que, comprovadamente, ajudam a induzir o sono, pois a substância é percursora da serotonina, que faz parte da produção da melatonina.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

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