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Estudo mostra como o cérebro da mulher se reorganiza durante a gravidez

Placeholder - loading - Mulher grávida posta para foto em Sete, França 26/03/2016 REUTERS/Regis Duvignau
Mulher grávida posta para foto em Sete, França 26/03/2016 REUTERS/Regis Duvignau
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Por Will Dunham

WASHINGTON (Reuters) - A gravidez provoca grandes transformações no corpo da mulher - hormonais, cardiovasculares, respiratórias, gastrointestinais, urinárias e outras. E, como revela um novo estudo, o cérebro também passa por grandes mudanças, algumas passageiras, outras mais duradouras.

Pesquisadores disseram nesta segunda-feira terem mapeado pela primeira vez as mudanças que ocorrem à medida que o cérebro da mulher se reorganiza em resposta à gravidez, com base em exames scan realizados 26 vezes, começando três semanas antes da concepção, passando pelos nove meses de gravidez e depois dois anos após o parto.

O estudo documentou uma diminuição generalizada no volume da substância cinzenta cortical, a área enrugada que compreende a camada mais externa do cérebro, além de um aumento na integridade microestrutural da substância branca, localizada mais profundamente no cérebro. Ambas as alterações coincidiram com o aumento dos níveis dos hormônios estradiol e progesterona.

A substância cinzenta é composta pelos corpos celulares das células nervosas do cérebro. A matéria branca é composta pelos feixes de axônios - fibras longas e finas - das células nervosas que transmitem sinais em conexões de longa distância pelo cérebro.

O estudo, o primeiro do gênero, foi baseado em um único indivíduo, a neurocientista cognitiva da Universidade da Califórnia em Irvine e coautora do estudo, Elizabeth Chrastil, uma mãe de primeira viagem que deu à luz um menino saudável, hoje com quatro anos e meio de idade. Chrastil tinha 38 anos durante o estudo e 43 atualmente.

Os cientistas disseram que, desde a conclusão do estudo, observaram o mesmo padrão em várias outras mulheres grávidas que foram submetidas a exames cerebrais em uma iniciativa de pesquisa em andamento chamada Projeto Cérebro Materno. Eles pretendem aumentar esse número para a casa de centenas.

'É bastante chocante que em 2024 não tenhamos quase nenhuma informação sobre o que acontece no cérebro durante a gravidez. Esse artigo (de pesquisa) abre mais perguntas do que responde, e estamos apenas arranhando a superfície dessas perguntas', acrescentou Chrastil.

Os exames mostraram uma redução média de cerca de 4% na massa cinzenta em aproximadamente 80% das regiões cerebrais estudadas. Uma pequena recuperação após o parto não retornou o volume aos níveis anteriores à gravidez. Os exames também mostraram um aumento de cerca de 10% na integridade microestrutural da substância branca, uma medida da saúde e da qualidade das conexões entre as regiões cerebrais, com pico no final do segundo trimestre e no início do terceiro trimestre, retornando ao status anterior à gravidez após o parto.

'O cérebro materno passa por uma mudança coreografada durante a gestação e finalmente conseguimos observar o processo em tempo real', disse a neurocientista Emily Jacobs, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, autora sênior do estudo publicado na revista Nature Neuroscience.

'Estudos anteriores haviam tirado fotos instantâneas do cérebro antes e depois da gravidez. Mas nunca tínhamos visto o cérebro em meio a essa metamorfose', acrescentou Jacobs.

Os pesquisadores disseram não estar claro se a perda de massa cinzenta é algo ruim.

'Essa mudança pode indicar um ajuste fino dos circuitos cerebrais, não muito diferente do que acontece com todos os jovens adultos quando passam pela puberdade e seu cérebro se torna mais especializado. Algumas mudanças que observamos também podem ser uma resposta às altas demandas fisiológicas da própria gravidez, demonstrando o quanto o cérebro pode ser adaptável', disse Laura Pritschet, pesquisadora de pós-doutorado da Universidade da Pensilvânia e principal autora do estudo.

Os pesquisadores esperam, no futuro, examinar como a variação dessas mudanças pode ajudar a prever fenômenos como a depressão pós-parto, e como a pré-eclâmpsia, uma condição grave de pressão arterial que pode se desenvolver durante a gravidez, pode afetar o cérebro.

Chrastil disse que não estava ciente, durante o estudo, dos dados que mostravam as alterações em seu cérebro e que não se sentia diferente.

'E assim, agora há uma certa distância para poder dizer: 'OK, bem, foi uma viagem louca'', disse Chrastil.

'Algumas pessoas falam sobre o 'cérebro de mãe' e coisas do gênero', acrescentou Chrastil, referindo-se à confusão mental que algumas mulheres grávidas sentem. 'E eu realmente não senti nada disso.'

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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