Estudo mostra que grávidas desenvolvem métodos para proteger o bebê
Todas as pessoas têm o chamado “espaço peripessoal”, que é a zona ao redor do corpo cujo perímetro pode ser medido.
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Um estudo mostrou que grávidas no terceiro trimestre de gestação desenvolvem uma espécie de bolha de proteção ao redor de seus corpos. Segundo a pesquisa, que foi publicada na revista Scientific Reports, o cérebro destas mulheres se adapta, aumentando a percepção de espaço e de sons. Isso faz com eu elas tenham uma reação muito mais rápida a elementos potencialmente perigosos que se aproximem da barriga.
Todas as pessoas têm o chamado “espaço peripessoal”, que é a zona ao redor do corpo cujo perímetro pode ser medido. Todo objeto que chegue perto dessa região desperta respostas de defesa no organismo. No caso de mulheres grávidas, essa região é ampliada para proteger o feto.
Para chegarem a esta conclusão, os estudiosos testaram a reação a estímulos táteis e auditivos, a diferentes distâncias, em três grupos de mulheres. O primeiro deles era constituído de grávidas no segundo trimestre da gestação; o segundo grupo tinha grávidas no terceiro mês de gestação e o terceiro, grávidas nos primeiros meses do pós-parto. Os resultados foram comparados a não-gestantes.
Apenas as que estavam no terceiro trimestre demonstraram alteração nas percepções sensoriais - provavelmente, pelo tamanho da barriga.
Segundo o estudo, quem engorda também pode apresentar alguma alteração, mas menor do que na gravidez. A hipótese é que o organismo se defenda mais na gestação por causa da vulnerabilidade do feto e da necessidade de protegê-lo.
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