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Ex-guerrilheiro Cesare Battisti confessa assassinatos após extradição

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MILÃO (Reuters) - O ex-guerrilheiro italiano Cesare Battisti confessou pela primeira vez ter cometido quatro assassinatos na década de 1970, depois de anos negando ter feito qualquer ilegalidade, e pediu desculpas por suas ações, disseram promotores nesta segunda-feira.

Battisti, de 64 anos, foi extraditado para Itália em janeiro, pondo fim a quase quatro décadas de fuga na França e no Brasil.

'Ele se refugiou no exterior por décadas, graças à sua imagem de ser uma vítima inocente de perseguição política. Agora ele decidiu trazer tudo às claras', disse o promotor Alberto Nobili, chefe da equipe antiterrorismo de Milão, a repórteres.

Battisti foi condenado à revelia à prisão perpétua por seu envolvimento no assassinato de dois policiais, um joalheiro e um açougueiro no final dos anos 1970, quando era membro do grupo de extrema-esquerda Proletários Armados para o Comunismo.

Ele reconheceu ter pertencido ao grupo, mas havia negado ter matado alguém.

Battisti foi interrogado na prisão no fim de semana e Nobili o citou dizendo: 'Quando eu matei, pensei que estava travando uma guerra justa. Agora entendo os erros que cometi e peço desculpas às famílias das vítimas'.

O advogado de Battisti, Davide Steccanella, confirmou que seu cliente confessou e negou que tivesse algo a ver com a busca de Battisti por melhores condições de prisão, ou qualquer eventual pedido de uma sentença de prisão reduzida.

'Absolutamente não', disse Steccanella à Reuters. 'Meu cliente simplesmente decidiu esclarecer e explicar quem ele era aos 20 anos e quem ele é agora.'

Depois de fugir da Itália em 1981, Battisti viveu primeiro na França antes de escapar para o Brasil, onde viveu livremente graças ao apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No entanto, o presidente Jair Bolsonaro, que assumiu o cargo em janeiro, prometeu enviá-lo de volta à Itália. Battisti tentou fugir da Justiça viajando para a Bolívia, mas foi rapidamente capturado e levado para Roma.

'Por anos denunciei a proteção dada ao terrorista, aqui tratado como exilado político. Nas eleições, firmei o compromisso de mandá-lo de volta à Itália para que pagasse por seus crimes. A nova posição do Brasil é um recado ao mundo: não seremos mais o paraíso de bandidos!', escreveu Bolsonaro no Twitter ao comentar a confissão de Battisti.

(Reportagem de Emilio Parodi)

Escrito por Thomson Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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