Exclusivo: Antena 1 no show do A-ha
Uma hora e meia de show levaram ao público a cantar e lembrar de grandes sucessos
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O A-ha finalmente veio à São Paulo depois de tantos adiamentos. A Antena 1 foi convidada para o show e conta para você tudo sobre a noite da banda na capital paulista.
Todo o público estava ansioso para ver os noruegueses depois de dois anos de adiamentos por causa da Covid-19. Pairava uma ansiedade no ar. Marília Medeiros veio de Cuiabá para o seu primeiro show do A-ha. Em 1991, a fã tinha assistido ao grupo no Rock In Rio pela TV e esperava a mesma energia – spoiler: recebeu até mais.
Outra pessoa que também esperava para ver o trio pela primeira vez foi Rafaela Alcoba. Influenciada pelo pai que tem o A-ha como sua banda favorita, a psicóloga foi à apresentação se sentindo feliz, depois de ter passado por dois anos pandêmicos finalmente pôde ver a banda com segurança: vacina no braço e máscara. “Depois da pandemia, todo o cuidado é pouco. Fico feliz que conseguimos ter o show, tantos outros foram cancelados”
Mas nem só de primeiras vezes se faz um show de um grupo tão antigo. Leandro Alves foi no primeiro show do A-ha no Brasil, em 1989, no falecido Parque Antártica. Hoje, 33 anos depois, voltou com os filhos e o amigo para rever o grupo da juventude. “Espero relembrar as músicas que gosto, relembrar a juventude”, contou o fã.
Confira como foi o show na visão da Antena 1:
Pré Show
Sem banda de abertura, o A-ha optou por fazer uma playlist para esquentar o público para a apresentação. Deu certo.
Entre sucessos de rock e new wave, alguns sucessos levaram o público a loucura. “Don’t You (Forget about me)” do Simple Minds fez toda a casa gritar o verso “He, He, He, Hey!”.
Muita dança no pré show com “Girls Just Wanna Have Fun” de Cyndi Lauper e claro que o sucesso de Kate Bush, “Running Up That Hill”, que voltou às paradas, não poderia faltar.
Com enormes expectativas sobre o que viria pela frente, todos comentavam sobre as luzes azuis e os instrumentos que esperavam pelos donos. A bateria ao fundo, na frente o microfone aos lados teclados, sintetizadores e guitarras aguardavam Morten, Magne e Waaktaar.
Show do A-ha
Após 19 músicas e uma hora e meia de show, comentários como “Não achava que iria me divertir tanto em uma segunda-feira", “Nossa os caras ainda tocam para caramba” ou até “Meu deus como o tecladista é carismático”.
O protagonismo de Magne é inquestionável. Diferente da maioria das bandas, o vocalista – Morten - não é o líder. Magne interage com o público, sai de sua marcação e corre interagindo e instigando o público a sentir a emoção das músicas em cada fibra de seu corpo.
Confira a setlist:
- Sycamore Leaves
- The Swing of Things
- Crying in the Rain
- Forest for the Trees
- Train of Thought
- Hunting High and Low
- The Blue Sky
- Living a Boy's Adventure Tale
- The Sun Always Shines on T.V.
- And You Tell Me
- Love Is Reason
- I Dream Myself Alive
- Here I Stand and Face the Rain
- The Blood That Moves the Body
- We're Looking for the Whales
- Cry Wolf
- I've Been Losing You
- The Living Daylights
- Take On Me
O primeiro dos grandes clássicos foi “Crying In the Rain” que foi seguindo por uma música nova do grupo, “Forest for the Trees”, a qual fará parte do próximo álbum do A-ha, que será acompanhado de um documentário sobre a vida da banda.
“Hunting High and Low” foi outro marco da apresentação. Com Waaktaar no violão, quase em tom acústico, a faixa deixou o clima leve e calmo. Mas tudo mudaria com a dançante “The Sun Always Shines on T.V.”
“I Dream Myself Alive” e “We're Looking for the Whales” também levaram o nível para as alturas com todo o público cantando junto os sucessos. Mas em “The Living Daylights”, música tema de 007, que o público cantou e mostrou para a banda que a plateia brasileira é a melhor que existe.
A banda se retirou e voltou para a música que faltava. Antológica, “Take on Me”, teve o poder de finalizar com chave de ouro a calorosa noite de segunda-feira.
Depois de dois anos de muitos adiamentos, o A-ha mostrou que seu tempo ainda não passou, mas para aqueles que são bons o tempo nunca passa. A banda norueguesa é realmente um dos maiores nomes da música ainda em vida.
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