Exercícios ajudam a fortalecer o cérebro e a memória
Práticas físicas e até mesmo mentais são muito benéficas a um dos órgãos mais importantes do corpo humano; A dica, segundo nova pesquisa, é jogar basquete ou andar 4 mil passos por dia
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Muitas vezes o treinamento físico parece servir somente para o fortalecimento de braços, pernas, abdômen, mas, isso beneficia o cérebro, também, segundo aponta reportagem do jornal colombiano, ‘’El Tiempo’’.
Aliás, de acordo com estudo recente, neurologistas da Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, nos Estados Unidos, comprovaram que os exercícios físicos melhoram as funções cerebrais, como a capacidade de aprendizagem e a memória.
Os cientistas mediram a resposta do cérebro em ratos sedentários, que correram poucos quilômetros por curtos períodos, em 2 horas.
E os pesquisadores concluíram que esses intervalos de exercícios, equivalentes para o ser humano a um jogo de basquete por semana ou a dar 4 mil passos diários, impactaram positivamente no trabalho de um gen que auxilia a estabelecer conexões entre neurônios no hipocampo, a região cerebral associada à formação da memória.
O estudo, publicado na revista eLife, indica que o gen, Mtss1L, se ativa com breves exercícios, promovendo pequenos crescimentos nos neurônios, conhecidos como espinhas dendríticas, local onde é produzido a sinapse. Então, por fim, o trabalho aponta que a atividade física é suficiente para preparar o cérebro para o aprendizado, entre outras coisas.
Esse documento não é o único que aborda a temática. Há uma série de trabalhos científicos que já comprovaram que exercitar o corpo afeta de forma positiva a capacidade de concentração, aumenta a flexibilidade cognitiva, melhora a memória a longo prazo, alivia o estresse e reduz a ansiedade, além de frear o envelhecimento.
Esforço mental
Além de colocar o corpo para trabalhar, outro grande aliado do cérebro, é claro, é exercitar a mente, realizando sudokus, treinando a memória visual, repassando as tarefas diárias, fazendo mapas mentais e até mesmo ao executar tarefas com a mão, que não está habituado a usar, no caso dos destros, a esquerda.
São coisas simples que podem ser facilmente inseridas, mesmo na vida de quem tem uma rotina agitada.
De acordo com Rodrigo Córdoba, chefe de Departamento de Psiquiatria da Universidade de Rosário, na Colômbia, à medida que as pessoas começam a praticar essas tarefas, geram comportamentos que colaboram e muito para a saúde mental.
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