Fazendeiros poloneses suspendem protestos na fronteira com Ucrânia, mas caminhoneiros continuam
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VARSÓVIA (Reuters) - Fazendeiros poloneses vão suspender um protesto na fronteira com a Ucrânia, em Medyka, a partir do domingo, mas caminhoneiros seguirão bloqueando outras três passagens durante o Natal, e permitirão que ainda menos veículos passem, informaram as duas categorias neste sábado.
Caminhoneiros poloneses estão bloqueando vários acessos à Ucrânia desde 6 de novembro, exigindo que a União Europeia restabeleça um sistema sob o qual empresas ucranianas precisem de permissão para operar no bloco, e o mesmo para caminhoneiros europeus que pretendem entrar em solo ucraniano.
Eles acabaram recebendo o apoio de fazendeiros, que exigiam subsídios do governo para o milho e que não houvesse aumento de impostos.
Roman Kondrow, um dos líderes dos fazendeiros, afirmou após conversas com o ministro da Agricultura, Czeslaw Siekierski, que o protesto em Medyka será suspenso a partir da manhã de domingo até o dia 2 ou 3 de janeiro, informou a agência de notícias PAP.
Entretanto, caminhoneiros afirmaram que permanecerão na fronteira durante o Natal, e deixarão passar apenas um caminhão comercial a cada três horas, em vez de três por hora.
'Estamos intensificando o protesto, apenas um a cada três horas', afirmou Edyta Ozygała, uma das líderes dos caminhoneiros, em Dorohusk, acrescentando que o transporte de ajuda humanitária e equipamento militar não será bloqueado.
O vice-ministro da infraestrutura da Polônia afirmou na sexta-feira, após uma reunião em Kiev, que esperava ver os protestos de caminhoneiros na fronteira com a Ucrânia resolvidos antes do fim do ano.
Caminhoneiros poloneses retomaram o bloqueio de uma das principais fronteiras com a Ucrânia nesta semana, depois de uma pequena pausa. De acordo com dados da aduana polonesa, a espera em Dorohusk, neste sábado, é de 77 horas.
(Reportagem de Anna Wlodarczak-Semczuk)
Escrito por Reuters
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