Fim da gotinha: vacina contra pólio passa a ser injetável
Segunda dose de reforço deixa de ser necessária
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O Ministério da Saúde substitui a partir desta segunda-feira (04) as duas doses de reforço da vacina oral contra a poliomielite, a famosa “gotinha”, por uma dose injetável. De acordo com a pasta, a mudança está alinhada com uma tendência mundial.
O novo esquema prevê a aplicação do imunizante aos 2, 4, e 6 meses de vida, além de uma dose de reforço aos 15 meses. A segunda dose de reforço, até então administrada aos 4 anos, deixa de ser necessária.
A vacina oral é feita com um vírus atenuado, que é eliminado nas fezes da crianças. Esse patógeno enfraquecido pode sofrer alterações antes de ser expelido, o que oferece risco a quem não foi imunizado, principalmente em áreas onde o saneamento é deficiente. Já a vacina aplicada por meio de injeção foi desenvolvida com um vírus inativado.
Escrito por Gabriella Paques
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