Fonte solar fotovoltaica: caminho para a democratização da energia
Segundo levantamento da ABSOLAR, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo ocupam as primeiras posições em potência instalada.
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A fonte solar fotovoltaica lidera o segmento de microgeração e minigeração distribuída, com mais de 99,7% das instalações do Brasil. Essa forma de geração é baseada na conversão da radiação solar em energia elétrica, sendo renovável, limpa e sustentável.
Esse tipo de geração traz diversos benefícios ao progresso do país, como a redução dos gastos com energia elétrica, atração de investimentos, geração de empregos locais, redução de impactos ao meio ambiente, redução de perdas elétricas na rede nacional, postergação de investimentos em transmissão e distribuição e alívio do sistema elétrico em horários de alta demanda pela manhã.
Números
Os consumidores residenciais estão no topo da lista em número de sistema instalados, representando quase 74% do total. Em seguida, vêm as empresas dos setores de comércio e serviços, com cerca de 17%, consumidores rurais, com 5,5%, indústrias, com quase 3%, e poder público, com 0,6%.
Já se considerada a potência instalada, quem lidera são os consumidores dos setores de comércio e serviços, com 41%, seguidos de perto pelos consumidores residenciais, com 36%.
Hoje, de acordo com a ABSOLAR, o Brasil possui 93.597 sistemas solares fotovoltaicos conectados, que trazem economia e sustentabilidade a mais de 110 mil unidades consumidoras. Isso quer dizer mais de R$ 5,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, que se distribuem por todas as regiões do país.
Para monitorar mais de parto o avanço dessa tecnologia pelo Brasil, a ABSOLAR criou o Ranking Nacional Solar Fotovoltaico, para comparar as potências instaladas em cada unidade da Federação. Segundo o medidor, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo continuam ocupando as primeiras posições.
Avanços
A redução do custo da tecnologia fotovoltaica desde 2010 e o aumento nas tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros vêm incentivando mais e mais este setor.
Para Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, “o Brasil precisa ter uma política de Estado, com marco legal e regulatório estáveis, para ampliar o acesso da população, das empresas e os governos a esta tecnologia estratégica para a redução de custos com sustentabilidade”. Para o especialista, este é o começo de uma brilhante trajetória rumo à democratização do acesso à energia elétrica limpa e renovável.
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