Francês ou Inglês? Céline Dion Expõe o Maior Desafio de Sua Carreira!
Descubra como Jean-Jacques Goldman ajudou a cantora a enfrentar os segredos vocais desses dois idiomas
Publicada em
Céline Dion – a voz lendária que atravessa gerações – é uma artista cuja trajetória musical começou muito antes do estrelato, na pequena cidade de Charlemagne, em Quebec. Lá, o francês é mais que uma língua; é parte da identidade cultural. A cantora cresceu imersa nesse universo, e seu primeiro álbum, “La voix du bon Dieu” (1981), foi totalmente em francês, assim como os oito discos seguintes. Mas o sucesso global veio com a transição para o inglês, que expandiu sua audiência para o mundo.
A mudança de idioma, no entanto, trouxe desafios. Céline revelou recentemente à Vogue France que foi o renomado produtor francês Jean-Jacques Goldman quem a guiou para desenvolver uma performance genuína em ambas as línguas.
Goldman ajudou Céline a entender como cada idioma exige um tipo de interpretação próprio, algo que ela resume com uma analogia curiosa: “Ele me ensinou como deixar a música e a letra respirarem. Você não consegue cantar em francês com palavras inglesas, e não consegue cantar em inglês com palavras francesas. Então ele me mostrou como deixar as palavras acentuarem a música para imaginar a história”. Ela complementa: “Por exemplo, se eu uso uma saia curta, não vou me sentar da mesma forma como se eu estivesse usando calça jeans”.
Quando perguntada sobre qual idioma desafia mais sua voz, Céline é direta. Para ela, cantar em inglês é uma oportunidade de “extravagância vocal”, enquanto o francês exige controle e refinamento: “Cantar em inglês pode ser cheio de floreios, é necessário impressionar. Eu amo isso. Cantar em francês requer muito mais esforço, porque você quer trazer mais sutileza. Sobriedade”.
Sua carreira não se limitou apenas ao francês e ao inglês; Céline já gravou em mandarim, japonês, espanhol e italiano, provando que a música é sua verdadeira língua universal. Mas é com um repertório bilíngue vasto que ela equilibra lançamentos em francês e inglês, como “Encore un Soir” (2016) e “Courage” (2019), que continuam a construir seu legado em ambos os idiomas.
Em julho de 2024, após quatro anos longe dos palcos, Céline emocionou o mundo ao interpretar “Hymne à l’Amour”, de Édith Piaf, na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, com a icônica Torre Eiffel ao fundo. Foi um retorno poderoso para a artista, que enfrentou a rara síndrome da pessoa rígida, diagnosticada em 2022. Agora, com o apoio de especialistas e sua incansável determinação, Céline se mostrou pronta para fazer o que sempre amou: tocar o coração de seu público – seja em francês, inglês ou qualquer língua capaz de unir emoção e música.
Veja também:
PARTICIPE DA PROMOÇÃO “OUÇA E CONCORRA”!
A Antena 1 Quebra Recorde: São 5 Milhões de Ouvintes no Brasil
Descontos especiais para distribuidores
SALA DE BATE PAPO