Governo Lula tem 36% de avaliação positiva, aprovação ao trabalho do presidente é de 54%, diz Genial/Quaest
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SÃO PAULO (Reuters) - A avaliação positiva do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva oscilou dois pontos para baixo em relação a outubro e chegou a 36%, mostrou pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, que apontou ainda que a aprovação ao trabalho que Lula vem realizando manteve-se estável, em 54%.
De acordo com o levantamento, realizado pelo instituto Quaest e encomendado pela Genial Investimentos, o percentual dos que avaliam o governo Lula negativamente é de 29%, mesmo patamar de outubro, e os que veem o governo como regular somam 32%, ante 29% na pesquisa anterior. O percentual dos que não sabem ou não responderam é de 3%, ante 4%.
Em relação ao trabalho que Lula vem desempenhando desde sua posse em 1º de janeiro deste ano, 43% o avaliam de forma negativa, ante 42% em outubro, e 3% não souberam ou não responderam, ante 4%.
A pesquisa indicou ainda que 45% dos entrevistados entendem que o país está indo na direção certa, contra 43% que pensavam assim em outubro, ao passo que 43% acham que o país está no caminho errado, ante 49% na pesquisa anterior. O percentual dos que não souberam ou não responderam é de 12%, ante 8%.
Para o diretor da Quaest, Felipe Nunes, a pesquisa mostra que Lula chega ao final do primeiro ano de seu terceiro mandato na Presidência com o país dividido.
'Se ao longo do primeiro semestre, Lula havia conseguido adentrar no eleitorado de Bolsonaro -- chegando a ter 25% de aprovação (neste grupo) --, o presidente termina o ano com o seu eleitorado consolidado -- aprovação de 90% (entre seus eleitores) --, mas sem conseguir avançar sobre o eleitorado do ex-presidente', escreveu Nunes na rede social X, anteriormente conhecido como Twitter.
Para 58% dos entrevistados pela Quaest, o governo Lula ajudou a dividir o país, ao passo que 35% avaliam que ajudou a unir e 8% não souberam ou não responderam.
Sobre a economia, 34% avaliam que houve melhora nos últimos 12 meses, ante 33% que pensavam assim em outubro, enquanto 31% entendem que piorou, contra 32%, e 33% consideram que ficou do mesmo jeito, mesmo percentual da pesquisa anterior. Os que não souberam ou não responderam mantiveram-se em 2%.
Olhando para frente, 55% acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses, contra 50% que tinham essa crença em outubro, enquanto 25% entendem que vai piorar, contra 28%, e 16% que ficará do mesmo jeito, ante 18%. Os que não souberam ou não responderam somam 3%, ante 4%.
A Quaest entrevistou 2.012 pessoas presencialmente entre os dias 14 e 18 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
(Reportagem de Eduardo Simões)
Escrito por Reuters
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