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CORREÇÃO-Sob BC, novo Coaf tem presidente diferente, mas conselheiros são mantidos

Placeholder - loading - Entrada do Banco Central em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Entrada do Banco Central em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
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(Corrige no texto publicado na terça-feira a sigla ANBC para ANBCB)

(Reuters) - O governo do presidente Jair Bolsonaro transformou nesta terça-feira o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em Unidade de Inteligência Financeira do Banco Central (UIF), com o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, mudando o chefe do órgão de fiscalização, mas mantendo seus conselheiros.

A Medida Provisória editada pelo governo com a alteração da alocação do Coaf também abriu brecha para indicações políticas no seu Conselho Deliberativo, suscitando críticas de servidores.

Portaria assinada por Campos Neto, e divulgada no início desta tarde, nomeou Ricardo Liáo, servidor de carreira aposentado do banco que atuava como diretor de Supervisão do Coaf, para a presidência do órgão em seu novo formato. Ele vai suceder Roberto Leonel que, indicado por Sérgio Moro para o comando do Coaf, foi dispensado.

Pela MP, passou a competir ao presidente do BC nomear também o quadro de conselheiros do Coaf, que será composto por no mínimo oito e no máximo 14 pessoas, escolhidas 'dentre cidadãos brasileiros com reputação ilibada', redação que abriu caminho para livre indicação para os postos.

No fim da tarde, Campos Neto fixou em onze o número de conselheiros da UIF, mantendo no cargo os mesmos nomes que estavam antes no colegiado: Antônio Carlos Nóbrega, Erica do Val, Erika Marena, Gustavo Dias, Gustavo de Albuquerque, Márcio Anselmo, Marcus Vinicius de Carvalho, Rafael de Vasconcelos, Ricardo Feitosa, Sergio Taniguchi e Virgílio Teixeira.

O texto da MP estabelece que a escolha para os conselheiros considerará 'reconhecidos conhecimentos em matéria de prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo ou ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa'.

A lei que regia o Coaf estabelecia que o conselho, que era ligado ao Ministério da Economia, deveria ser composto por servidores públicos de órgãos como Receita Federal, Banco Central e Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A troca no comando do órgão vem após o presidente Jair Bolsonaro ter expressado insatisfação com declarações públicas de Leonel, que criticou liminar do presidente Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que suspendeu os processos que utilizam dados compartilhados por órgãos fiscalizadores, como o Coaf, sem autorização da Justiça.

A decisão de Toffoli foi tomada a partir de pedido da defesa de um dos filhos de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), depois de o Coaf ter identificado movimentações consideradas suspeitas ligadas a pessoas que trabalharam no gabinete do parlamentar quando ele atuava como deputado estadual no Rio de Janeiro.

Em nota nesta terça-feira, os sindicatos de delegados de polícia e de delegados de Polícia Federal de São Paulo -- SINDPF-SP e SINDPE-SP-- afirmaram que a possibilidade de ingerência política é o 'segundo golpe' recebido pelo Coaf após a decisão do ministro Toffoli em meados de julho.

“Em um momento sensível como o que vivemos hoje, com pressões e tentativas reiteradas de interferência política na atuação de órgãos fiscalizadores, essa mudança pode atrasar e atravancar investigações de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro', afirmou a presidente do SINDPF-SP, Tania Prado.

Por sua vez, a associação dos analistas do BC, ANBCB, avaliou que a transferência do Coaf para a autoridade monetária pode trazer sinergias positivas no combate à corrupção, mas desde que respeitada lei que rege a carreira dos servidores do BC, que determina que somente servidores da instituição podem ocupar os cargos sob sua guarida, com exceção da diretoria colegiada.

'A edição de Medida Provisória flexibilizando essa restrição, além de representar um retrocesso na autonomia do Banco Central, resulta em sérios riscos ao cumprimento da missão institucional do BCB e da própria UIF, especialmente em razão da necessidade de se evitar interferências políticas na sua atuação', afirmou a ANBCB em nota.

Na noite da véspera, o BC explicou que será responsável pela aprovação da estrutura de governança do novo órgão, observando-se o alinhamento às recomendações e melhores práticas internacionais.

A diretoria colegiada do BC irá, segundo a MP, regular o processo administrativo sancionador no âmbito da unidade de inteligência financeira e também vai dispor sobre o rito, os prazos e os critérios para gradação das penalidades previstas.

'A autonomia do Banco Central, que se encontra em discussão no Congresso Nacional, confere respaldo à autonomia técnica e operacional da unidade de inteligência financeira, assegurando o foco de sua atuação na capacidade para a produção de inteligência financeira, com base em critérios técnicos e objetivos', completou o BC em nota.

(Por Marcela Ayres; edição de Camila Moreira e Isabel Versiani)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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