Hezbollah diz que está 'mais forte', em meio a confrontos em fronteira entre Líbano e Israel
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BEIRUTE (Reuters) - O Hezbollah, grupo militante do Líbano, alertou seus adversários nesta quarta-feira que está 'milhares de vezes mais forte' do que antes, enquanto seus combatentes trocavam tiros na fronteira com as forças israelenses, em um confronto alimentado pela guerra entre Hamas e Israel.
Os Estados Unidos fizeram um alerta ao Irã, que apoia o Hezbollah e o grupo palestino Hamas, contra o envolvimento do país islâmico na crise. Washington enviou à região dois porta-aviões que têm o objetivo dissuadir qualquer agente estatal ou não estatal que procure ampliar a guerra.
A autoridade do Hezbollah Hashem Safieddine, em discurso para milhares de apoiadores, disse que o presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e “europeus maliciosos” deveriam tomar cuidado.
“A resposta ao erro que vocês possam cometer com a nossa resistência será retumbante”, disse ele. “Porque o que temos é fé, e Deus é mais forte do que vocês, todos os seus navios de guerra e todas as suas armas”, disse ele, falando em comício convocado em resposta a um ataque que matou centenas de pessoas num hospital de Gaza.
O Hezbollah e Israel têm trocado tiros na fronteira quase diariamente desde 7 de outubro. Na ocasião, o Hamas atacou Israel, que respondeu com violentos ataques aéreos contra Gaza.
O Hezbollah disse que dois de seus combatentes foram mortos no sul do Líbano na quarta-feira e um terceiro estava em estado grave.
O grupo disse ter atacado cinco locais na quarta-feira, incluindo um quartel israelense em Zar'it e uma posição do outro lado da fronteira da área libanesa de Ras Naqoura, usando mísseis guiados em vários dos ataques.
O exército israelense afirmou que estava respondendo a tiros disparados contra seus postos militares na área de Zar'it, e a militantes que dispararam mísseis antitanque contra os Kibutz Manara e Rosh HaNikra, perto da fronteira.
(Reportagem de Tom Perry e Laila Bassam em Beirute e Henriette Chacar em Jerusalém)
Escrito por Reuters
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