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Hoje, Nina Simone completaria 87 anos

Cantora deixou legado de música e luta

Placeholder - loading - Nina Simone faleceu em abril de 2003, com 70 anos/Divulgação
Nina Simone faleceu em abril de 2003, com 70 anos/Divulgação
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A lenda da música negra, Nina Simone, hoje faria seu 87º aniversário. Suas letras inspiradoras e sua voz poderosa ditou movimentos inteiros de jovens que batalharam contra o racismo nos Estados Unidos, inclusive, a cantora sempre esteve ao lado de Martin Luther King, e foi convidada para cantar no enterro do líder revolucionário. Sua personalidade forte era observada com muito respeito por todos ao seu redor.

Veja também: Confira o sucesso remasterizado de Nina Simone

Eunice Kathleen Waymon era de uma família pobre e religiosa, por conta disso, ela aprendeu a tocar piano com 3 anos, se apresentando na igreja local com algumas músicas religiosas. Em uma de suas performances, os pais de Eunice se sentaram na frente do palco para assistir de perto a cantora, porém, eles tiveram de ir para o fundo do hall para dar espaço a uma família branca, Nina reprovou a atitude com tanto descontentamento que se recusou a tocar enquanto seus pais não estivessem na fileira da frente, esse foi o estopim que levaria Eunice a se juntar nos movimentos pelos direitos civis dos negros.

Com muito apoio de seus pais e do patrão de sua mãe, Simone conseguiu estudar música durante toda sua adolescência, entrando na Escola de Juilliard, uma das principais escolas de ensino superior de música nos Estados Unidos. Para financiar suas aulas, a cantora se apresentava em um bar na cidade de Atlantic City, onde conheceu seu primeiro namorado, Don Ross, norte-americano com ascendência mexicana. Por conta de um apelido carinhoso dado pelo namorado, Eunice mudou seu nome artístico para Nina (Vindo de “Niña”, garotinha em espanhol), esse nome se juntou ao nome de uma atriz que a cantora era fã, Simone Signoret. A partir da junção dos dois nomes, nasce Nina Simone.

Seu sucesso foi construído pela incrível vontade da artista de diversificar seu gênero musical, indo do jazz ao pop, do R&B ao folk, e do gospel a música clássica com maestria, com uma voz arrasadora e construída para criar hinos como “Don’t Let Me Be Misunderstood”, “I Wish I Knew How It Would Feel To Be Free”, “My Baby Just Cares For Me”, e regravações de clássicos como “Feeling Good” e “Here Comes The Sun”. Nina Simone faleceu no dia 21 de abril de 2003 com 70 anos e seu legado se estende por toda uma geração de cantores.

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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