Incentivo à geração de energia solar já acontece em São Paulo
Nesta semana, aconteceu o 2° Seminário Sistema de Energia Solar Fotovoltaica em Prédios Públicos do Estado de São Paulo.
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Aconteceu nesta semana o 2° Seminário Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica em Prédios Públicos do Estado de São Paulo. Promovido pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Consórcio Nippon Koei LAC-Cobrape, o evento contou com debates sobre iniciativas para impulsionar a geração de energia renovável.
“Atualmente, existem 51 projetos de energia solar licenciados pela Cetesb com uma potência de 2 GW, que receberam R$ 3,8 bi de investimentos. Temos uma oportunidade única para discutir a descentralização e as demandas do setor”, comentou a diretora-presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, Patrícia Iglecias.
O objetivo é que as mais de 12 mil edificações do Estado apontadas pelo estudo sejam abastecidas por energia solar. O uso desse tipo de geração promove o conceito de cidades sustentáveis e inteligentes, e de quebra pode gerar uma economia de R$ 12,5 milhões por mês aos cofres públicos.
O evento faz parte do Convênio de Cooperação Técnica entre a Secretaria e o BID firmado para desenvolver, demonstrar e impulsionar a geração distribuída com energia renovável através do uso de energia solar fotovoltaica. O objetivo é gerar eletricidade e reduzir os custos nas contas de energia elétrica.
“É o momento de fortalecer a energia fotovoltaica na matriz energética paulista e o Estado precisa dar o exemplo”, afirmou o Secretário Marcos Penido.
Nessa edição do seminário foram apresentados os resultados obtidos até o momento pela consultoria contratada, o Consórcio Nippon-Cobrape, denominado “Apoio ao Governo do Estado de São Paulo no desenvolvimento de conhecimento, informações e ferramentas para disseminar o uso de sistemas de energia solar fotovoltaica em edifícios públicos no Estado”.
“São Paulo guia o desenvolvimento do Brasil, da América Latina e pode ser exemplo, por isso escolhemos o Estado”, disse o especialista em Energia do BID, Arturo Alarcón.
No ano passado foi regulamentada em São Paulo a norma que isenta a cobrança de ICMS de equipamentos e componentes utilizados para a geração de energia fotovoltaica destinada ao atendimento de consumo de prédios públicos. Segundo o secretário da Fazenda do Estado na época, Helcio Tokeshi, a medida incentiva a fabricação dos componentes, bem como sua utilização por órgão públicos, sejam eles escolas, hospitais, universidades e até mesmo presídios.
Estão na lista peças, estruturas de suporte, cabos elétricos, disjuntores, transformadores, inversores, conversores, quadros de comando e seguidores solares tipo “tracker” utilizados na montagem dos sistemas.
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