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Jimi Hendrix: Mais de 50 fitas Inéditas e Outros Itens vão a Leilão

Desde contas pagas até recibos de despejo fazem parte do acervo vendido

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Jimi Hendrix, um dos maiores guitarristas da história que veio de uma infância humilde em Seattle e teve uma ascensão meteórica na música, faleceu aos 27 anos. Desde 1970, praticamente todo o material gravado por ele foi meticulosamente estudado, analisado, discutido e lançado. Então, imagine encontrar, 54 anos após sua morte, dezenas de fitas com gravações nunca ouvidas do guitarrista, e ainda dentro das caixas originais com os títulos na caligrafia do próprio Jimi Hendrix.

Segundo o jornal The Guardian, foram descobertas quatro fitas master com faixas nunca ouvidas – e que foram colocadas à venda em um leilão que aconteceu na última terça-feira (15). O acervo vendido, avaliado em milhões de reais, continha mais de 50 fitas consideradas raras, com gravações master de Hendrix que incluem versões nunca ouvidas "muito diferentes em som e duração" de “Up From the Skies”, “Ain’t No Telling”, “Little Miss Lover” e “Stone Free”.

A coleção também vai pra um lado mais pessoal e curioso, que inclui contas pagas pelo guitarrista a um médico em Londres; contas de lavanderia; uma nota em que a gravadora de Hendrix informa que ele está sendo despejado do apartamento de Ringo Starr porque os vizinhos reclamaram muito dele; o primeiro contrato da The Jimi Hendrix Experience; documentos pessoais, itinerários de turnê e detalhes de transações financeiras.

O acervo foi vendido por Patricia “Trixie” Sullivan, que foi assistente pessoal do empresário de Jimi, Mike Jeffery, entre 1966 e 1973. Os objetos foram mantidos por ela em seu escritório de Londres desde o falecimento do guitarrista, e foram considerados tão importantes que precisaram da análise de três colecionadores diferentes dos EUA e de três produtoras para a criação de possíveis documentários e filmes sobre o músico.

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

Datas e Locais:

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