Jovens nunca dormiram tão pouco, segundo estudo
E o grande vilão disso pode ser o uso exagerado dos smartphones.
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Um novo estudo mostrou que os jovens não estão dormindo tempo o suficiente. E, se comparados a gerações anteriores, os adolescentes nunca tiveram tão poucas horas de sono. Os psicólogos responsáveis pela pesquisa dizem que quanto mais tempo os adolescentes passam online, menos eles dormem.
O corpo humano precisa de quantidades diferentes de sono em cada fase da vida. Uma criança de 4 anos necessita de 11 a 12 horas na cama. O tempo ideal para um idoso saudável é de sete a oito. Mas para um adolescente ter um dia produtivo, o recomendado pelos especialistas é que se durma, no mínimo, nove horas por noite. Nessa faixa etária, menos que sete horas é considerado insuficiente.
O resultado veio do cruzamento de informações de dois estudos anteriores com jovens americanos, segundo os quais 40 por cento dos entrevistados em 2015 descansava menos de sete horas por noite. Em 2009, 33 por cento deles dormia sete horas e, em 1991, a parcela de jovens que costumava ter essas horas de sono era de 16 por cento.
Os pesquisadores também perceberam que quanto mais tempo os adolescentes passavam conectados, menos eles dormiam: jovens que gastam cinco horas diárias online estavam 50 por cento mais propensos a dormir menos que seus pares que passam apenas uma hora ao dia conectados.
Especialistas alertam para os impactos da luz dos dispositivos eletrônicos na qualidade do sono, já que o azul das telas inibe a produção de melatonina, o hormônio natural do corpo.
Entre adolescentes e adultos, a dependência pelos aparelhos é tanta que já existe um termo para descrever o medo de ficar sem celular: nomofobia. O conselho é que o uso desses dispositivos seja limitado a duas horas por dia.
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Escrito por Redação
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