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Juíza da Suprema Corte dos EUA pede que história do racismo seja ensinada nas escolas

Placeholder - loading - Juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos Ketanji Brown Jackson 30/09/2022 REUTERS/Kevin Lamarque
Juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos Ketanji Brown Jackson 30/09/2022 REUTERS/Kevin Lamarque
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Por Andrew Chung

(Reuters) - A juíza da Suprema Corte dos Estados Unidos Ketanji Brown Jackson pediu nesta sexta-feira um comprometimento para lembrar e ensinar a história do racismo e da violência no país, ao relembrar o assassinato de quatro meninas negras por supremacistas brancos em um ataque à bomba em Birmingham, no Estado do Alabama.

Jackson fez o principal discurso da cerimônia na Igreja Batista da 16th Street, em Birmingham, onde membros da Ku Klux Klan realizaram o atentado há 60 anos, em 15 de setembro de 1963.

“Sei que atrocidades como a que estamos relembrando hoje são difíceis de lembrar e reviver, mas também sei que é perigoso esquecê-las”, disse Jackson, a primeira mulher negra a servir no tribunal de nove membro.

Jackson usou parte de seu discurso como um alerta contra a “complacência e ignorância”.

“Aprender sobre a história do nosso país pode ser doloroso, mas a história é também a nossa melhor professora”, disse. 'Nosso passado está repleto de muita violência, muito ódio, muito preconceito, mas podemos realmente dizer que não estamos enfrentando esses mesmos males agora? Temos que assumir até mesmo as partes mais sombrias do nosso passado, compreendê-las e jurar nunca repeti-las.'

O atentado com dinamite matou Addie Mae Collins, Carole Robertson e Cynthia Wesley, de 14 anos, e Denise McNair, de 11 anos, em 1963. As mortes das meninas chocaram a nação e foram fundamentais para a aprovação da Lei Federal dos Direitos Civis de 1964.

O discurso de Jackson ocorre num momento de conflito em vários Estados sobre o ensino de história nas escolas, especialmente na Flórida, que restringiu algumas iniciativas educacionais em relação ao racismo, à escravidão e aos direitos LGBTQ.

(Reportagem de Andrew Chung em Nova York)

Escrito por Reuters

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ELISABETE FRANÇA REVELA OS PRÓXIMOS PASSOS DO FUTURO URBANO DE SÃO PAULO

Neste fim de semana, São Paulo dá um importante passo na construção de seu futuro urbano com a realização da 8ª Conferência Municipal da Cidade. A iniciativa, que segue diretrizes do Governo Federal, busca reunir propostas da população paulistana para compor a pauta da Conferência Estadual — e, futuramente, da Nacional. Em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1, a secretária municipal de Urbanismo e Licenciamento, Elisabete França, compartilhou detalhes do processo participativo que vem sendo desenvolvido desde o início do ano e também falou sobre o futuro do Jockey Club, um dos pontos mais emblemáticos e disputados da cidade.

Segundo a secretária, a etapa municipal é fruto de um processo democrático e descentralizado, com 15 encontros regionais realizados aos sábados, nos quais foram reunidas mais de 600 propostas populares.

“Achei os encontros regionais riquíssimos, muito bacanas. Fiquei muito feliz, participei de quase todos”, afirmou.

As demandas mais recorrentes? Meio ambiente, habitação, mobilidade e participação popular?

“A população clama por mais áreas verdes, melhor preservação das árvores, mais parques e qualidade do ar. Nesse ponto, neste ano especial da COP30, foi muito importante”, disse a secretária.

Habitação, especialmente para famílias de baixa renda, liderou o volume de propostas. E, na mobilidade, destaque para segurança no transporte público e iluminação nas vias, com foco especial na segurança das mulheres.

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