Khamenei diz que Irã deveria desistir de ajuda da Europa contra sanções dos EUA
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DUBAI (Reuters) - O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse nesta quinta-feira que é improvável que países da Europa ajudem sua nação contra as sanções dos Estados Unidos, e que a República Islâmica 'deveria perder toda a esperança' a esse respeito, segundo seu site oficial.
Reino Unido, França e Alemanha, signatários do acordo nuclear de 2015 com o Irã, tentaram criar um mecanismo comercial para trocar bens humanitários e alimentares com o Irã depois que os EUA se retiraram do acordo no ano passado e reativaram sanções, mas o mecanismo ainda não está em operação.
O Irã vem repetindo que intensificará suas atividades nucleares a menos que os países europeus façam mais para proteger a economia do país do impacto das sanções dos EUA.
'Apesar de suas promessas, os europeus praticamente aderiram às sanções da América, não adotaram nenhuma ação e dificilmente farão algo pela República Islâmica no futuro. Então se deveria perder toda a esperança nos europeus', disse Khamenei, segundo uma citação.
'Não deveria haver confiança em países que hastearam a bandeira da hostilidade ao sistema islâmico (do Irã), liderados pelos Estados Unidos e alguns países europeus, porque são abertamente hostis ao povo iraniano', disse Khamenei.
'O caminho para a interação e as negociações está aberto a todos os países que não sejam a América e o regime sionista (Israel)', disse Khamenei a membros de um organismo clerical poderoso.
(Reportagem Redação Dubai)
Escrito por Reuters
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