Madonna diz que não vai se curvar a nenhuma 'agenda política' e confirma presença no Eurovision
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Por Jill Serjeant
LOS ANGELES (Reuters) - A estrela pop Madonna explicou nesta terça-feira sua decisão de se apresentar no concurso musical Eurovision em Israel nesta semana, afirmando que sempre vai defender os direitos humanos e espera encontrar 'um novo caminho rumo à paz'.
Madonna fará uma participação especial durante a final do Eurovision em Tel Aviv, no domingo. A realização do evento na cidade israelense provocou protestos de ativistas pró-palestinos, que querem que empresas, artistas e governos se desvinculem de Israel.
A competição conta com músicos de mais de 40 nações e a edição de 2018 foi vista por mais de 189 milhões de telespectadores em cerca de 50 países europeus.
Em seus primeiros comentários sobre a decisão de cantar no evento, Madonna disse que apoia todos os direitos humanos.
'Eu nunca vou parar de cantar para me encaixar na agenda política de alguém nem vou parar de me manifestar contra violações de direitos humanos em qualquer lugar do mundo em que elas estejam', disse a cantora em comunicado enviado à Reuters.
'Meu coração se parte toda vez que ouço sobre vidas inocentes que são perdidas nesta região e sobre a violência que é tão comumente perpetuada para se enquadrar em objetivos políticos de pessoas que se beneficiam desse conflito antigo. Espero e rezo (para) que nos libertemos em breve desse terrível ciclo de destruição e criemos um novo caminho rumo à paz', acrescentou.
Israel recebe o concurso Eurovision após a cantora local Netta Barzilai ganhar a edição de 2018. O país vencedor tradicionalmente apresenta o evento no ano seguinte.
Madonna, de 60 anos, deve cantar duas músicas em Tel Aviv, uma de seu álbum 'Madame X', que será lançado em junho. A artista levou suas turnês mundiais para Israel em 2009 e 2012 e é seguidora da Cabala, uma tradição mística judaica.
(Reportagem de Jill Serjeant)
Escrito por Reuters
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