Madonna estreia “The Celebration Tour”
A icônica rainha do pop deu início à sua turnê na O2 Arena de Londres
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O veredicto está dado: Madonna está de volta. Após um problema de saúde que a forçou a adiar o início de sua turnê por três meses, a diva do pop finalmente deu início à tão aguardada "The Celebration Tour" neste sábado (14). E a espera valeu a pena! A cantora, conhecida por nunca esconder seus pensamentos, trouxe um tom de celebração para todo o espetáculo.
Não foi apenas um grande show, foi uma vitória exuberante para uma mulher que chegou a Nova Iorque com apenas 35 dólares e se transformou na maior rainha do pop que o mundo já viu. Madonna não é apenas uma estrela, mas também um talento musical que, ao longo de quatro décadas de carreira, produziu algumas das maiores canções de todos os tempos.
O espetáculo apresentou diversos momentos memoráveis, como dançarinos com máscaras de couro fazendo acrobacias enquanto Madonna cantava "Like a Prayer". Ela encerrou a apresentação com um medley misturando trechos de "Unholy", de Sam Smith e Kim Petras, e ainda prestou homenagem à falecida Sinead O’Connor exibindo sua foto durante "Don't Cry for Me Argentina". Madonna demonstrou grande garra e entusiasmo ao estar no palco.
Em muitos aspectos, a "Celebration Tour" é uma carta de amor para Madonna, e ela brincou com esse amor-próprio durante um brilhante retrocesso à era de sua "Blond Ambition Tour". Ela pulou em uma cama de veludo e aninhou-se com uma dançarina vestida como ela mesma da época com um rabo de cavalo e tudo mais.
Além disso, a apresentação surpreendeu ao contar com a participação musical dos filhos de Madonna. Sua filha Mercy James, sentando-se ao piano de cauda e tocando com facilidade durante "Bad Girl", uma música que Madonna não cantava ao vivo há 30 anos.
O momento "Vogue" serviu como um tributo multifacetado ao passado da cantora, à sua família e às suas inspirações LGBT+. Em um palco de três níveis, Bob the Drag Queen, que comandou o espetáculo, trouxe elementos da cultura "ball" da cena underground LGBT+ dos Estados Unidos. O palco incluiu referências a Stonewall e pioneiros da comunidade LGBT+ que ajudaram a promover a aceitação, como Marsha P. Johnson, e o icônico documentário "Paris Is Burning" sobre a cultura do baile de Harlem. O espetáculo contou com a presença de sua filha Lourdes, que aplaudiu os dançarinos.
A última dançarina a se apresentar para os jurados foi a outra filha de Madonna, Estere, uma jovem de apenas 11 anos, que surpreendeu a todos com sua destreza na dança. Posteriormente, a irmã gêmea Stella se juntou a Madonna no palco e dançou ao seu lado durante "Don't Tell Me", ambas vestidas como cowgirls.
Madonna é conhecida por suas turnês inovadoras e esta não é exceção. A performance contínua e audaciosa apresenta coreografias hipnotizantes, figurinos ousados e o palco mais elaborado até hoje, projetado pela equipe de Stufish.
A colossal turnê de 78 datas, produzida pela Live Nation, passará pela Europa antes de chegar à cidade natal adotiva de Madonna, Nova Iorque, em dezembro, para dar início à etapa norte-americana. A celebração se estenderá pelos Estados Unidos e Canadá durante a primavera de 2024, encerrando com quatro shows esgotados na Cidade do México em abril.
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