Maroon 5 deixa política de lado em show do intervalo do Super Bowl
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Por Rich McKay
ATLANTA (Reuters) - O Maroon 5 ofereceu de tudo no show do intervalo do Super Bowl: um coral gospel, um grupo de percussionistas, pirotecnia, uma letra 'M' gigante e até o Bob Esponja -- mas nada de drama político, e críticos disseram que esse foi o problema.
A opção do grupo pop foi 'agradar os fãs --e os manda-chuvas corporativos-- ansiosos por um show do intervalo que deixasse a política de lado durante alguns momentos abençoados', escreveu o Los Angeles Times. 'Mas a realidade evidenciou outra coisa, que foi o simples sabor do medo'.
Um gostinho da Geórgia foi acrescentado por duas canções de Big Boi, rapper de Atlanta e metade do grupo OutKast. O rapper Travis Scott se juntou ao grupo de artistas depois que Big Boi entrou em campo em um Cadillac vestindo um casado de pele.
Mas isso não apaziguou os críticos, alguns dos quais queriam que a atração principal no estádio Mercedes-Benz fosse de Atlanta, cidade que sediou a partida e que hoje é vista como um polo de grupos de hip-hop e rap.
Outros esperavam que o líder do Maroon 5, Adam Levine, se ajoelhasse em solidariedade ao ex-astro de futebol americano Colin Kaepernick, cujo protesto contra a violência policial contra negros norte-americanos enfureceu o presidente Donald Trump.
A rapper Cardi B e outros se recusaram publicamente a se apresentar no Super Bowl em solidariedade a Kaepernick.
Antes da apresentação, Levine admitiu que houve polêmica, mas disse que a banda iria 'falar através da música'.
O show do intervalo do Super Bowl sempre criar uma 'ânsia insaciável para odiar um pouco', disse Levine ao Entertainment Tonight. 'Não estou na profissão certa se não souber lidar com um pouco de polêmica. As coisas são assim. Esperávamos por isso'.
O espetáculo sofreu com a pressão adicional de um jogo morno: o placar da disputa entre o New England Patriots e o Los Angels Rams estava só em 3 x 0 quando o Maroon 5 subiu ao palco em meio a explosões e um show de luzes.
Levine terminou sem camisa e dançando perto da ponta do palco em uma versão de 'Sugar.' Ele se abaixou para chegar perto dos fãs, mas aparentemente não se ajoelhou para protestar.
O Patriots acabou derrotando o Rams por 13 x 3, o placar mais baixo de uma decisão do campeonato de futebol americano.
Escrito por Thomson Reuters
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