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Medicamento para Alzheimer Leqembi é rejeitado por agência europeia

Placeholder - loading - Medicamento para Alzheimer Leqembi em foto não datada de divulgação obtida pela Reuters em 20/01/2023 Eisai/Divulgação via REUTERS
Medicamento para Alzheimer Leqembi em foto não datada de divulgação obtida pela Reuters em 20/01/2023 Eisai/Divulgação via REUTERS
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Por Manas Mishra e Puyaan Singh

(Reuters) - O órgão regulador de medicamentos da União Europeia rejeitou o tratamento Leqembi, da Eisai e da Biogen, para o início da doença de Alzheimer, afirmando que o risco de inchaço cerebral grave não supera seu pequeno impacto na redução do declínio cognitivo.

A decisão é um golpe para as empresas, já que o medicamento enfrenta uma lenta aceitação nos Estados Unidos, além de ressaltar as complexidades ligadas a uma nova classe de medicamentos que beneficiaram pacientes em estágio inicial, mas que podem causar efeitos colaterais raros e graves.

Após a rejeição, as ações da Biogen caíram 5% nas negociações nos EUA, enquanto a rival Eli Lilly, que produz um medicamento semelhante, caiu 1%.

A Eisai e a Biogen disseram que buscarão reexaminar a recomendação, mas não revelaram quais informações forneceriam ao órgão regulador.

A terapia é aprovada nos EUA, China, Hong Kong, Israel, Japão e Coreia do Sul, e teria sido o primeiro medicamento da Europa a tratar a doença neurodegenerativa em vez de seus sintomas. Seu nome químico é lecanemab.

O remédio, administrado duas vezes por mês, remove do cérebro aglomerados pegajosos da proteína amiloide beta, que se acredita ser uma marca registrada da doença de Alzheimer.

Em estudos clínicos, o medicamento reduziu o declínio cognitivo em 27% em pacientes com Alzheimer inicial, em comparação com um placebo.

Na Europa, 7 milhões de pessoas vivem com a doença, e espera-se que esse número dobre até 2050, de acordo com a organização sem fins lucrativos Alzheimer's Europe, que ficou desapontada com a decisão.

O órgão regulador da UE disse que se baseou na análise do Comitê de Medicamentos para Uso Humano da agência e citou três preocupações principais.

Uma escala de 18 pontos usada no estudo para medir funções como memória e resolução de problemas mostrou apenas uma pequena diferença absoluta entre os pacientes que receberam lecanemab e os que receberam placebo, segundo a agência.

O órgão também apontou casos de ARIA, um tipo de inchaço e sangramento cerebral, observados em seus ensaios clínicos que levaram à hospitalização de alguns pacientes.

'A gravidade desse efeito colateral deve ser considerada no contexto do pequeno efeito observado com o medicamento', disse o órgão regulador.

O comitê observou um risco elevado de inchaço e sangramento cerebral em pessoas que têm duas cópias do gene APOE4, que também está associado a um risco maior de Alzheimer.

No ano passado, a Reuters informou, citando pesquisadores, que era improvável que o medicamento fosse amplamente utilizado, mesmo se aprovado na Europa, onde países preocupados com os custos examinam rigorosamente os novos medicamentos.

Até o momento, o lançamento do Leqembi nos EUA tem sido fraco, com gargalos devido às suas exigências, como testes diagnósticos adicionais, aplicações bimestrais e exames cerebrais regulares.

Um especialista em Alzheimer disse que a decisão reflete as complexas considerações sobre o medicamento, que custa cerca de 26.500 dólares por ano nos EUA.

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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