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Mercado de IPOs deve seguir retraído em 2024, vê B3

Placeholder - loading - Fachada da B3 em São Paulo 06/07/2023 REUTERS/Amanda Perobelli
Fachada da B3 em São Paulo 06/07/2023 REUTERS/Amanda Perobelli
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SÃO PAULO (Reuters) - As ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) devem continuar sendo um evento raro em 2024 na bolsa de valores de São Paulo, apesar das condições macroeconômicas melhores que no ano passado e de um conjunto importante de empresas preparadas para abrir capital, segundo avaliação nesta sexta-feira do diretor financeiro da B3, André Veiga Milanez.

'Não acho que 2024 será um ano com muitos IPOs. Vemos espaço para follow-ons (ofertas subsequentes de ações)', disse o executivo durante conferência com analistas e investidores após a publicação dos resultados da B3 na noite da véspera.

'Tem um 'pipeline' bastante interessante de potenciais IPOs, mas é difícil prever' quando a janela para as operações poderá se abrir, afirmou o executivo.

Após um ciclo robusto em 2020/2021, quando ocorreram 71 IPOs, incluindo as chamadas ofertas restritas e excluindo as emissões de BDRs de Aura, Nubank, e G2D Invest, não houve IPOs na bolsa brasileira em 2022 e 2023.

Milanez afirmou que o cenário é mais otimista para este ano, com a possibilidade dos juros continuarem caindo e com isso 'deve ter um segundo semestre de retomada da atividade' no mercado de IPOs.

Em janeiro, o presidente-executivo da B3, Gilson Finkelsztain, já adotara um tom cauteloso em termos de IPOs para 2024, citando que há mais de 100 empresas se preparando para abrir capital no Brasil, mas disse que enxergava apenas algumas ofertas iniciais neste ano, com movimento mais robusto de follow-ons.

A B3 divulgou na noite da quinta-feira lucro líquido de 915,5 milhões de reais para o quarto trimestre do ano passado, queda de cerca de 9% na comparação anual.

Para os analistas da BB Investimentos Luan Calimério e William Bertan, o resultado da operadora da bolsa paulista foi 'negativo...porém em linha com nossas expectativas'.

Segundo eles, o segmento de renda variável segue pressionando o resultado da B3, diante da fraqueza do mercado acionário influenciado pela incerteza sobre juros dos Estados Unidos, mas as iniciativas da empresa em diversificação têm sido relevantes 'para compensação de receitas, e se mostrado mais significativa a cada resultado'.

Às 12h15, as ações da B3 recuavam 1,6%, a 12,45 reais. No mesmo horário, o Ibovespa mostrava recuo de 0,4%.

Questionado sobre quando a adquirida Neoway vai apresentar equilíbrio de resultados, atingindo o 'break even', Milanez afirmou que a B3 tem expectativa de que isso ocorra neste primeiro semestre. A previsão anterior da empresa era que isso ocorresse no final do ano passado.

(Por Alberto Alerigi Jr.; )

Escrito por Reuters

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Placeholder - loading - Imagem da notícia SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

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