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Milhares de pessoas vão à Parada do Orgulho de Budapeste para protestar contra políticas anti-LGBTQ+

Placeholder - loading - Pessoas participam da Parada do Orgulho de Budapeste  22/06/2024 REUTERS/Marton Monus
Pessoas participam da Parada do Orgulho de Budapeste 22/06/2024 REUTERS/Marton Monus

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Por Anita Komuves

BUDAPESTE (Reuters) - Carregando bandeiras do arco-íris e dançando pelas ruas, milhares de húngaros comemoraram a parada anual do Orgulho LGBT+ de Budapeste neste sábado e prometeram continuar protestando contra as políticas anti-LGBT do governo.

No poder desde 2010, o primeiro-ministro Viktor Orbán promove uma agenda cristã-conservadora e, em 2021, proibiu a “promoção da homosexualidade” entre menores de 18 anos, apesar de fortes críticas de grupos ativistas e da União Europeia.

“É muito importante estar aqui… para mostrar que existimos e que nós importamos”, disse Anna Reti, 30 anos, na marcha na capital, acrescentando que muitos húngaros LGBTQ+ sofrem discriminação e hostilidade na vida cotidiana.

“Por exemplo, eu saí na rua outro dia com alguns acessórios do arco-íris e as pessoas me encararam”, disse.

O casamento homossexual não é reconhecido na Hungria e apenas casais heterossexuais podem adotar crianças legalmente. O governo Orbán redefiniu o casamento como a união entre um homem e uma mulher na Constituição e limitou a adoção por casais homossexuais.

Seu governo disse que a lei de 2021 tem o objetivo de proteger crianças e não atingir a comunidade LGBTQ+, mas causou ansiedade entre húngaros gays, bissexuais e transgêneros.

No ano passado, algumas livrarias foram multadas por vender livros que retratam a homossexualidade sem estarem embalados em plástico, como manda a legislação.

E em novembro, um diretor de museu foi demitido após a instituição permitir que menores de 18 anos visitassem uma exibição mundial de fotografias de imprensa que continha conteúdo LGBTQ+.

Antes da marcha deste sábado, as embaixadas de Estados Unidos, Alemanha e 33 outros países pediram que a Hungria proteja os direitos LGBTQ+ e elimine leis que discriminam membros da comunidade.

(Reportagem de Anita Komuves)

Escrito por Reuters

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