Moon Walk: autobiografia de Michael Jackson chega ao Brasil
O livro de 1988 será lançado em 29 de agosto, aniversário de Michael
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“Moon Walk” é a única autobiografia que Michael Jackson escreveu ao longo da vida. O cantor, que sempre foi recluso e misterioso sobre sua vida pessoal, fez desse livro seu peito aberto. Desde inspirações de músicas até escolhas de vida, tudo está em “Moon Walk”.
A autobiografia foi lançada originalmente me 1988, cinco meses depois que o disco “Bad”. No Brasil, o livro chega pela primeira vez em 29 de agosto, quando o rei do Pop faria 64 anos. A obra é lançada aqui pela editora Estética Torta.
Berry Gordy, o fundador da Motown Records, escreveu a introdução. Jacqueline Kennedy Onassis, viúva de John F. Kennedy e ex-primeira-dama dos Estados Unidos escreveu o prefácio no lançamento original. O posfácio é de Shaye Areheart, a editora da obra.
Edição especial
A edição que chega ao Brasil é considerada uma edição de luxo. As páginas são recheadas de fotos em alta qualidade. Trata-se de imagens raras de Michael Jackson, muitas delas vindas de seu arquivo pessoal. Para completar a beleza do livro, a capa dura da um toque especial.
O livro já está em pré-venda.
A Vida de Michael Jackson
“Moon Walk” deu a Michael Jackson a oportunidade de contar sobre suas origens humildes em Gary, no estado da Indiana. O cantor fala sobre toda sua trajetória, até “Thriller”, que se tornou o disco mais vendido da história do mundo. Histórias de músicas como “Beat It”, “Billie Jean”, “Human Nature” e “We Are the World” foram dissecadas por Jackson.
Técnicas para desenvolver sua dança única também figuram pelas páginas. Michael versa sobre grandes nomes com os quais se juntou durante a vida. Paul McCartney, Quincy Jones, Diana Ross, Marlon Brando e Katherine Hepburn, são alguns dos grandes artistas que passaram pela vida de Michael.
Sem poupar os leitores, o cantor fala sobre o lado ruim da fama, além de esclarecer rumores estranhos e injustos que foram criados sobre sua vida e carreira.
“Eu sempre quis ser capaz de contar histórias; histórias que viessem de minha alma. Gostaria de me sentar ao pé de uma lareira e contar histórias às pessoas; mostrar-lhes imagens, fazer com que chorassem e rissem, levá-las a qualquer lugar emocionalmente com algo de uma simplicidade tão enganosa como as palavras. Gostaria de contar histórias que comovessem suas almas e as transformassem. Sempre quis ser capaz de fazer isso. Imaginem como os grandes escritores devem se sentir, sabendo que possuem esse poder. Às vezes sinto que poderia fazer isso. É algo que gostaria de desenvolver. De certa forma, escrever canções utiliza as mesmas capacidades, cria os altos e baixos emocionais, mas a história é um esboço. É como o mercúrio. Existem poucos livros sobre a arte de contar histórias; como agarrar o leitor, como manter unido um grupo de pessoas e diverti-las. Sem figurino, sem maquiagem, sem nada; só você, sua voz e sua capacidade poderosa de transportá-las para qualquer lugar, de transformar suas vidas, ainda que por apenas alguns minutos”, disse o cantor sobre o livro.
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