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MPF no Pará investigará queimadas e fiscalização ambiental no Estado

Placeholder - loading - Colunas de fumaça em área de incêndio na floresta amazônica, perto de Porto Velho 21/08/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
Colunas de fumaça em área de incêndio na floresta amazônica, perto de Porto Velho 21/08/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
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BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério Público Federal no Pará abriu nesta quinta-feira investigações em três municípios e na capital do Estado para apurar a diminuição de fiscalizações ambientais na região, a ausência da Polícia Militar estadual no apoio às equipes de fiscalização e o anúncio, veiculado em um jornal, convocando fazendeiros para promoverem um “Dia do Fogo”, na semana passada.

Procuradores da República em Santarém, Itaituba, Altamira e Belém apuram a relação entre a redução da fiscalização ambiental e o crescimento, registrado em dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de 50% no desmatamento e de 70% nas queimadas.

O MPF argumenta que o déficit orçamentário não se apresenta como justificativa para a redução do número de fiscalizações, citando o fato de o governo ter dispensado os dados do Inpe com o consequente anúncio da contratação de uma empresa privada para fazer o levantamento das áreas desmatadas e o Brasil ter aberto mão de recursos do Fundo Amazônia para ações desse tipo.

'Assim, é incontroverso que instituições e autoridades constituídas estão submetidas a responsabilizações caso negligenciem o compromisso constitucional, legal e internacional de combaterem o desmatamento ilegal', diz um dos despachos do MPF abrindo a investigação.

'Frise-se: caso seja comprovado, o desmantelamento das políticas públicas ambientais não se configura, a sentir deste signatário, mera omissão. Trata-se de uma atuação direta e deliberadamente inconstitucional', completa.

Em Santarém, o MPF diz que a eventual negligência nos compromissos com o meio ambiente podem levar à responsabilização cível de pessoas, que podem ser punidas com multa e a perda de direitos políticos, e também na esfera criminal, em crimes previstos no Código Penal e contra o meio ambiente, passíveis de prisão.

'Desde já, cumpre destacar que o enfrentamento do desmatamento ilegal não se insere na discricionariedade administrativa. Trata-se de uma política de Estado, não de governos específicos', completa.

“Há de se lembrar, mais uma vez, que a política de enfrentamento ao desmatamento e às queimadas não é faculdade. Não é opção. É obrigação estatal, independentemente da afinidade com a pauta de quem assume instâncias de poder', destaca.

A investigação em Santarém prevê uma série de medidas, desde um levantamento detalhado dos autos de infração ambiental enviados pelas autoridades do Executivo ao MPF, pedidos de informações às instituições científicas que trabalham com os temas do desmatamento e das queimadas e requerimentos para que o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama e o ICMBio enviem dados detalhados sobre as ações de combate ao desmatamento e aos incêndios florestais.

Em Altamira e Belém, há uma preocupação dos procuradores com o que consideram precariedade da fiscalização ambiental. Dizem ter tentado agendar uma reunião com a cúpula de segurança pública do Estado para tratar da suposta retirada de apoio policial a essas ações de fiscalização, o que teria impedido o Ibama de conter o chamado 'Dia do Fogo'.

No caso do Dia do Fogo, o MPF de Itaituba investiga a convocação feita por um jornal de Novo Progresso, no sudoeste paraense, para que produtores rurais ateassem fogo em grandes áreas da floresta.

O dia previsto para a dita manifestação era 10 de agosto e dados do Inpe mostraram um incremento significativo nas queimadas nesse e nos dias posteriores, principalmente nos municípios de Novo Progresso e Altamira, ambos cortados pela BR-163 e campeões de desmatamento na região amazônica.

A investigação do MPF havia questionado o Ibama antes da data prevista para a dita “manifestação” sobre a necessidade de fiscalização preventiva. Em resposta, o escritório da autarquia informou que as ações de fiscalização estavam prejudicadas pela ausência de apoio da Polícia Militar.

“Pode se constatar, diante de tal cenário, grave negligência do Estado na proteção da floresta amazônica, o que abre larga margem para ações desenfreadas por infratores contra o meio ambiente', diz um dos despachos.

Nesta manhã, o presidente Jair Bolsonaro negou que tenha acusado na véspera ONGs pelos recentes incêndios na floresta amazônica, mas insistiu que 'a maior suspeita' vem delas. [nL2N25I0LY]

As ONGs consideraram as declarações do presidente 'um ultraje inaceitável'.

(Reportagem de Ricardo Brito)

Escrito por Reuters

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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