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Mulheres rabinas fazendo história na Alemanha

Duas mulheres, duas gerações. Como elas definem seus papeis num país marcado pelo Holocausto?

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Duas mulheres, duas gerações, duas rabinas na Alemanha.

Helene Shani Braun (Sem identificação): “Para mim é bem claro, ninguém deveria ter que escolher entre identidade judaica e queer”.

Gesa Ederberg (Sem identificação): “Tinha gente que saia do recinto quando eu entrava”.

Helene Shani Braun está fazendo história. Ela será, em breve, a mais jovem rabina da Alemanha, e também é abertamente lésbica.

Helene Shani Braun (Sem identificação): “Percebi desde cedo que não tinha ninguém na minha vida, ao meu redor, com quem eu pudesse falar sobre a minha orientação sexual. Então pensei que, somado ao judaísmo, somado ao trabalho de rabina, eu também gostaria de ser uma interlocutora para outras pessoas que talvez não saibam exatamente o que fazer”.

Gesa Ederberg e outras mulheres enfrentam dificuldade para serem aceitas com rabinas.

Gesa Ederberg (Sem identificação): “Tinha gente que deixava o recinto quando eu entrava. Em algum momento, eu passei a chegar mais cedo. Então já estava sentada, e os outros tinham que decidir se sentariam ali conosco ou não”.

Ela se converteu ao judaísmo nos anos 90. Agora, lidera a Nova Sinagoga de Berlim. A mesma sinagoga da primeira mulher rabina na Alemanha. Regina Jonas foi ordenada em 1935. Ela foi assassinada pelos nazistas devido à sua fé.

Gesa Ederberg (Sem identificação): “Ela foi a única mulher. Isso tem a ver com o Holocausto. Existiam outras jovens mulheres que pensaram e sonharam nessa mesma direção. E, para mim, é maravilhoso não ser a primeira”.

O Holocausto marcou para sempre a história dos judeus na Alemanha. Mas a comunidade judaica no país cresceu e se transformou. Braun quer dar visibilidade à vida judaica moderna.

Helene Shani Braun (Sem identificação): “O que muitos aprendem na escola sobre o judaísmo é realmente terrível. Ou não aprendem nada, ou aprendem sobre o nazismo, mas nada sobre o judaísmo vivido hoje. E, por isso, esse também se tornou meu objetivo: divulgar a vida judaica”.

Ela espera ser um modelo para jovens judeus.

Gesa Ederberg (Sem identificação): “Desejo que continuemos a ensinar sobre o Holocausto como um ponto doloroso e crucial na vida dos judeus aqui. Mas além disso, também mostrar a normalidade da vida judaica. É divertido ser judeu e celebrar os feriados judaicos. São 1700 anos de cultura judaico-alemã na literatura, na arte etc. E pertencemos, fazemos parte desse país!”

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Escrito por DW

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Placeholder - loading - Imagem da notícia LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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