Capa do Álbum: Antena 1
A Rádio Online mais ouvida do Brasil
Antena 1
Ícone seta para a esquerda Veja todas as Notícias.

Não há necessidade de o BC elevar os juros agora, diz banco Inter

Placeholder - loading - Sede do BC, em Brasília 11/06/2024 REUTERS/Adriano Machado
Sede do BC, em Brasília 11/06/2024 REUTERS/Adriano Machado
Ver comentários

Publicada em  

Por Gabriel Araujo

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco Central deve manter sua taxa básica de juros inalterada até o final deste ano em 10,50%, nível suficientemente restritivo para combater a inflação, previu o banco Inter nesta quarta-feira, contrariando apostas predominantes do mercado.

Taxas futuras de juros precificam uma chance de 80% de o BC elevar a Selic em 0,25 ponto percentual em sua próxima reunião em 17 e 18 de setembro, conforme as autoridades monetárias buscam levar a inflação à meta de 3%.

Os 20% restantes indicam que as taxas serão mantidas constantes.

O crescimento das apostas em uma alta se deu após falas de membros do Comitê de Política Monetária indicando que a autoridade monetária 'aumentará as taxas se necessário' para combater a inflação, embora declarações mais brandas do presidente do BC, Roberto Campos Neto, na terça-feira, destacando uma melhora do cenário externo, tenham contribuído para conter apostas em um corte mais agressivo de 0,50 ponto.

A inflação está atualmente em 4,5% em 12 meses.

'A gente não vê um fundamento para essa alta neste momento', disse à Reuters a economista-chefe do Inter, Rafaela Vitoria. 'A gente considera o patamar hoje da Selic já bastante restritivo, quando a gente olha o horizonte relevante pra política monetária.'

Economistas consultados ​​semanalmente pelo Banco Central ainda prevêem que a taxa Selic será mantida em 10,50% até o final de 2024, mas algumas das principais instituições financeiras revisaram suas projeções nesta semana, passando a prever um aumento da taxa básica de juros.

XP, BTG Pactual e ASA estão entre aqueles que prevêem um ciclo de aperto a partir de setembro, com um aumento de 0,25 ponto percentual seguido de outras altas que levariam os juros a 12% até janeiro de 2025.

Mas Vitoria, que acredita que a Selic encerrará 2025 em 9,5%, discorda de como os mercados interpretaram os comentários recentes das autoridades do BC.

'Nosso entendimento é de que o fato de haver a opção de subir juros não significa que vai subir os juros', disse Vitoria.

Ela reconheceu, no entanto, que as chances de um aumento de taxa aumentaram na medida em que o BC pode acabar seguindo as indicações do mercado caso as apostas atuais se consolidem. 'O Banco Central pode ficar preso nessa armadilha e acabar seguindo o mercado e subindo os juros, o que a gente não concorda, não acha necessário, mas a gente entende que isso é um risco', disse a economista.

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

Placeholder - loading - Imagem da notícia EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

LINK

9 H
  1. Home
  2. noticias
  3. nao ha necessidade de o bc …

Este site usa cookies para garantir que você tenha a melhor experiência.