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Negociações são retomadas em meio a ataques a civis na Ucrânia

Placeholder - loading - 07/03/2022 REUTERS/Oleksandr Lapshyn
07/03/2022 REUTERS/Oleksandr Lapshyn
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Por Pavel Polityuk e Carlos Barria

LVIV/IRPIN, Ucrânia (Reuters) - Autoridades ucranianas afirmaram que uma fábrica de pães foi atingida por um ataque aéreo da Rússia nesta segunda-feira, enquanto os negociadores do país se reuniam para discussões com autoridades russas, após rodadas anteriores não terem gerado uma pausa no conflito.

Os corpos de pelo menos 13 civis foram recuperados dos escombros, após a fábrica na cidade de Makariv, na região de Kiev, ter sido atingida, disseram serviços locais de emergência. Cinco pessoas foram resgatadas, das 30 que estariam no local naquele momento. A Reuters não conseguiu verificar o ataque em um primeiro momento.

A Rússia havia oferecido rotas de fuga aos ucranianos para a Rússia e Belarus, sua aliada próxima, nesta segunda-feira, após tentativas de cessar fogo para a retirada de pessoas ao longo do fim de semana terem falhado. Na cidade portuária sitiada de Mariupol, centenas de milhares de pessoas continuam presas, sem comida e água, e sob bombardeios regulares.

Um negociador ucraniano pediu que a Rússia pare o seu ataque à Ucrânia, que, segundo a ONU, fez com que 1,7 milhão de pessoas fugissem para a Europa Central.

“Em alguns minutos, vamos começar a conversar com representantes de um país que realmente acredita que violência em larga escala contra civis é um argumento”, disse o negociador ucraniano Mykhailo Podolyak, no Twitter. “Provem que não é o caso.”

Pela proposta da Rússia, um corredor da capital Kiev levaria a Belarus, aliada da Rússia, e civis de Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, seriam direcionados para a Rússia, segundo mapas publicados pela agência de notícias RIA.

“Tentativas dos ucranianos de enganar a Rússia e todo o mundo civilizado... são inúteis desta vez”, disse o ministério de Defesa da Rússia após anunciar os “corredores humanitários”.

Um porta-voz do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy disse que a proposta da Rússia era “completamente imoral”.

“Eles são cidadãos da Ucrânia, eles deveriam ter o direito de ir para o território da Ucrânia”, disse o porta-voz.

A Rússia nega estar deliberadamente tentando atingir civis. Chama a campanha que iniciou em 24 de fevereiro de “operação militar especial” para desarmar a Ucrânia e retirar líderes que descreve como neonazistas. A Ucrânia e seus aliados ocidentais consideram isso um pretexto para uma invasão que busca conquistar a nação com 44 milhões de pessoas.

PROIBIÇÃO DE PETRÓLEO É CONSIDERADA

Nações ocidentais aplicaram fortes sanções a Moscou para isolá-la do comércio global e agora estão considerando proibir importações de petróleo russo. O preço do petróleo disparou para o patamar mais alto desde 2008, diante da possibilidade de haver menos oferta da Rússia, a maior exportadora do mundo de petróleo e gás.

Ao mesmo tempo, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia disse que as forças russas estavam “começando a acumular recursos para atacar Kiev”, cidade com maias de 3 milhões de habitantes, após dias de progresso lento em sua principal frente, partindo do sul de Belarus.

Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse à Reuters que o governo russo interromperia as operações se a Ucrânia parasse de lutar, alterasse sua Constituição para declarar neutralidade e reconhecesse a anexação da Crimeia pela Rússia e a independência de regiões tomadas por separatistas apoiados pela Rússia.

Ed Arnold, analista do instituto Royal United Services do Reino Unido, disse que a Rússia precisaria tentar consolidar os ganhos que já conseguiu e dar uma pausa para mobilizar mais forças, a menos que aumente o ritmo do seu ataque.

“Com a atual taxa de baixas da Rússia... temos indicações de que esta operação será insustentável em cerca de três semanas”, disse.

Moscou reconheceu quase 500 mortes entre seus soldados, mas países ocidentais dizem que o número real seria muito maior, e a Ucrânia afirma que estaria na casa dos milhares.

(Reportagem de redações da Reuters)

Escrito por Reuters

Últimas Notícias

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SHOWS DE NORAH JONES NO BRASIL CELEBRAM BOA FASE DA CANTORA

Prestes a iniciar sua quinta passagem pelo Brasil, Norah Jones vive um dos momentos mais inspirados de sua carreira. Após conquistar o Grammy de Melhor Álbum Vocal Pop Tradicional com Visions, lançado em março de 2024, a artista reafirma seu espaço como uma das vozes mais singulares e consistentes da música contemporânea.

Norah Jones vive novo auge criativo com “Visions”

Produzido em parceria com Leon Michels, Visions apresenta uma fusão elegante de jazz contemporâneo, soul e baladas suaves, reafirmando o estilo inconfundível de Norah. Entre as faixas mais ouvidas nas plataformas de streaming estão “Running”, “Staring at the Wall” e “Paradise”, que estarão no repertório da turnê.

Além do novo álbum, Norah Jones também se destacou recentemente com seu podcast Playing Along, onde conversa com músicos sobre criação artística. O projeto vem ampliando sua base de fãs e aproximando a artista de um público mais jovem, sem perder a essência que marcou sua trajetória desde o sucesso de Come Away With Me (2002).

A herança musical familiar

Filha do lendário músico indiano Ravi Shankar, Norah carrega uma herança musical diversa e profundamente enraizada em tradições do mundo todo. Embora tenha seguido um caminho distinto ao do pai, seu domínio do piano, sua habilidade como compositora e sua busca por autenticidade refletem uma sensibilidade herdada e cultivada ao longo da vida.

A relação de Norah Jones com o Brasil

A conexão da artista com o Brasil vai além da música. Sua mãe, a produtora e dançarina Sue Jones, morou no Rio de Janeiro durante os anos 1960, período em que teve contato próximo com a cena artística brasileira e desenvolveu um forte apreço pela cultura local — algo que Norah cresceu ouvindo em casa e que influencia sua visão musical até hoje. Essa forte relação emocional tem sido parte da experiência da artista com o público local.

“Sinto que o público brasileiro escuta com o coração”, disse Norah em recente entrevista. “Sempre me emocionei aqui.”

Um novo reencontro com os fãs brasileiros

Norah retorna ao país com apresentações marcadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba, celebrando não apenas seu novo trabalho, mas também o reencontro com um público que a acompanha desde os tempos de Come Away With Me, seu icônico álbum de estreia de 2002.

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