No Dia Mundial do Doador de Sangue: Histórias daqueles que salvam vidas
Conheça o sentimento por trás de quem doa sangue
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Todos os anos, em 14 de junho, países do mundo celebram o Dia Mundial do Doador de Sangue. O evento, criado em 2004, serve para aumentar a conscientização sobre a necessidade de sangue e derivados e para agradecer aos doadores pelas doações voluntárias. A data foi escolhida por conta do nascimento do cientista, Karl Landsteiner, responsável pela descoberta do sistema de grupos sanguíneos ABO.
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A transfusão de sangue e produtos derivados do sangue ajuda e salva milhões de vidas todos os anos. Ela pode ajudar pacientes que sofrem de condições de risco de morte a viver mais e com maior qualidade de vida, além de apoiar procedimentos médicos e cirúrgicos complexos.
Para José Polido, 66 anos, Engenheiro aposentado, doar sangue é um ato de solidariedade e prazer em ajudar quem precisa. “Desde a minha adolescência sou doador de sangue e de plaquetas. Saber que estou ajudando alguém que precisa e que posso fazer a diferença entre vida e morte é muito prazeroso para mim”, diz Alfredo. E ele deixa um recado para quem tem vontade, mas ainda não tomou a iniciativa de vez. “Doe a primeira vez e se você se importa com o próximo não vai mais parar de doar”, ressalta o doador.
O pastor Paulo Soares Siqueira, 59 anos, começou a doar motivado pelo fato de a esposa ter sido diagnosticada com um câncer de mama, em 2015, e ter recebido um bom atendimento dos profissionais do IBCC Oncologia. “Ela foi recebida e acolhida muito bem por todas as pessoas do Hospital e agora já está na etapa final do tratamento”, diz Paulo. Ele conta que faz a doação de plaquetas todo mês e se sente muito feliz em poder ajudar outras pessoas que precisam. “Sou doador a praticamente 4 a 5 anos e antes fazia a ação em um espaço de tempo de dois em dois meses, mas nos últimos anos passei a fazer todos os meses doar”, explica.
“Poder doar um pouco do que Deus me deu e tem me dado em abundância que é a saúde é muito importante para mim. Saber que muitas pessoas podem sobreviver por causa da minha doação não tem preço para mim”, destaca ao finalizar que “quem puder e quiser doar deve primeiro buscar as informações para o ato com o próprio IBCC Oncologia e segundo saber que para nós que estamos doando é um ato simples, não é complicado é só tirar um pouquinho do tempo e doar um pouco de si mesmo e depois o próprio organismo criado por Deus tem essa a capacidade de repor o sangue que já foi doado no meu caso as plaquetas”, enfatiza Paulo.
É importante destacar que normalmente no mês de junho, assim como nos demais meses do inverno, alguns bancos de sangue do país registram queda no número de doações de sangue, e que com a pandemia do novo coronavírus os costumeiros doadores do IBCC Oncologia deixaram de vir por conta das recomendações para que se mantenha isolamento social.
O Banco de Sangue do IBCC Oncologia está preparado para receber os doadores e, em tempos de coronavírus, disponibiliza esquema especial para evitar aglomerações e manter distâncias seguras entre os doadores. O telefone para agendar dia e horário da doação e evitar a aglomeração desnecessária é (11) 3474-4280.
Menos de 2% da população brasileira é doadora — a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que essa porcentagem esteja entre 3% e 5% para que um país possua um estoque seguro de sangue. Atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde, são feitas 3,4 milhões de doações de sangue ao ano no país.
A campanha Junho Vermelho é mais um alerta à sociedade sobre a importância desse ato solidário que pode salvar até 4 vidas numa única doação. Via IBCC Oncologia.
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