Nunca é tarde demais para se exercitar e ter um coração saudável
Um estudo atestou que começar a se exercitar na meia-idade não é tarde demais.
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Uma série de estudos recentes envolvendo centenas de pessoas atestou: para a saúde do coração, comece a se exercitar cedo e continue praticando exercícios – de preferência quatro vezes por semana. Mesmo que durante a juventude você tenha negligenciado as atividades físicas, começar já na meia-idade não é tarde demais. As mesmas pesquisas mostram que você ainda pode remodelar substancialmente o seu coração e torná-lo mais jovem.
A partir dos 50 anos de idade, partes do músculo cardíaco começam a se atrofiar e enfraquecer, e nossas principais artérias cardíacas endurecem. Essas mudanças aumentam a pressão arterial e fazem com que nossos corações trabalhem mais ou menos, aumentando o risco de problemas de saúde subsequentes, incluindo insuficiência cardíaca.
Mas o Dr. Benjamin Levine, cardiologista e professor de medicina do Centro Médico da Universidade do Texas e diretor do Instituto de Exercício e Medicina Ambiental de Dallas, não estava convencido de que esses efeitos fossem inevitáveis.
Ele e seus colegas de pesquisa se perguntaram se eles poderiam ser comuns apenas entre pessoas idosas que são sedentárias e não entre aquelas que são fisicamente ativas. Então o grupu embarcou em uma série de exames de pessoas e seus sistemas cardíacos.
Entre os praticantes de exercícios, os pesquisadores descobriram que as artérias cardíacas principais eram relativamente flexíveis e, em termos funcionais, jovens e saudáveis, em comparação com os vasos de pessoas sedentárias.
Para descobrir a possibilidade de reverter a situação de pessoas que foram sedentárias durante metade da vida, Levine e seus colegas fizeram com que um grupo de homens e mulheres de meia-idade, que não tinham o costume de se exercitar, começassem a praticar alguma atividade física quatro ou cinco vezes por semana.
Os grupos seguiram essa rotina por dois anos. Ao fim do experimento, foi notável que os ventrículos esquerdos nos músculos do coração estavam mais fortes e menos rígidos do que dois anos atrás. Os corações dos voluntários, na verdade, eram mais jovens agora.
Esses resultados sugerem que nossos corações podem “reter a plasticidade” profundamente na meia-idade, diz Levine, o que significa que eles ainda podem mudar de maneira desejável se nos exercitarmos.
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