O Dia em Que a Música Morreu: Acidente histórico completa 62 anos
Lendários artistas fizeram o mundo da música entrar em luto
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Hoje, dia 03 de fevereiro, o acidente conhecido historicamente como “The Day the Music Died” (O Dia em Que a Música Morreu, em tradução), faz aniversário de 62 anos. Este foi fatídico dia em que Buddy Holly, Ritchie Valens e J. P. “The Big Bopper” Richardson, considerados nomes enormes para o rock and roll global na época, faleceram e deixaram uma legião de pessoas em estado de luto. Conheça um pouco mais da influencia de cada um dos músicos.
Buddy Holly (nascido Charles Hardin Holley), nasceu no dia 7 de setembro de 1936, em Lubbock, Texas. O artista é conhecido por ser um dos pais do rock and holl, não só por ter extremo talento para inovar o gênero musical, mas também pela influência que exercia aos futuros aspirantes ao estilo na época. Em uma das apresentações do músico pela Inglaterra, os jovens Paul McCartney (Beatles) e Mick Jagger (The Rolling Stones) assistiram a genialidade de Holly, e em futuras entrevistas ambos afirmaram que o guitarrista era uma de suas maiores referências.
The Big Bopper (nascido Jiles Perry Richardson Jr), nasceu no dia 24 de outubro de 1936, em Sabine Pass, Texas. Bopper não só era um grande cantor, mas também um fantástico compositor. Dentre os grandes feitos na carreira de Richardson, estão as composições “White Lightning” e “Chantilly Lace”. A primeira, inclusive, foi a primeira canção que forneceu o primeiro lugar em rankings internacionais do cantor George Jones – este que Big Bopper foi um grande colaborador.
Ritchie Valens (nascido Richard Steven Valenzuela), nasceu no dia 13 de maio de 1941, em Palcoma, Califórnia. O mais novo do trio, Ritchie, com apenas 16 anos, compôs a icônica versão da canção “La Bamba”, que mesclava pop e rock em uma produção autêntica e atemporal. Valens é considerado um dos pioneiros dos subgêneros rock latino e chicano, além de ter influenciado grandes artistas no futuro, como Ramones, Los Lobos e Carlos Santana.
O Acidente
No dia 3 de fevereiro de 1959, estavam no avião monomotor, modelo Beechcraft Bonanza B35: Buddy Holly, Ritchie Valens, Big Bopper, e o piloto Roger Peterson. Os músicos estavam na turnê The Winter Dance Party, voltada apenas para o centro-oeste dos Estados Unidos, e iria cobrir 24 cidades dessa região durante três semanas. Após uma série de divergências entre os organizadores, o trio deixou de seguir o trajeto de ônibus e passou a considerar um avião para transporte, já que o inverno estava rigoroso e os musicistas estavam em condições precárias, por conta da estrutura feita para seguir por terra não estar preparada para o frio. Holly e mais dois outros companheiros de banda iriam viajar inicialmente na aeronave, mas ambos cederam os lugares para Bopper e Valens, com destino para Fargo, na Dakota do Norte. Infelizmente, por falha humana e os obstáculos do clima, Peterson estava sem visão e pensou que estava com o veículo nas alturas, enquanto, na verdade, estava caindo.
Don McLean, um dos maiores compositores de folk-pop em toda a indústria fonográfica, escreveu a canção “American Pie”, que descrevia o acidente. Foi ele quem disse, pela primeira vez, “o dia que a música morreu”, já que todas vítimas eram personalidades inovadoras e geniais, que se caso não existisse a fatalidade, todos iriam ditar regras na indústria fonográfica como potenciais emblemas. De qualquer forma, o legado de cada um dos músicos perdura em todos os solos, riffs e canções criadas para o gênero rock and roll.
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