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O Que Ninguém Te Contou Sobre Memphis, o berço do Rock'n'Roll

Mergulhe nos mistérios e legados que fazem da cidade um coração pulsante de história musical

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Quando se fala em cidades fundamentais para o desenvolvimento de gêneros musicais no século XX, Memphis, Tennessee, se destaca como nenhuma outra. Liverpool pode ter moldado os Beatles e Nova York e Los Angeles podem competir pelo título de maior concentração de estrelas, mas quando o assunto são as raízes do Rhythm and Blues, Rock, Soul, Country e assim por diante, a história sempre aponta para Memphis.

Robert Gordon, em seu livro It Came From Memphis, define bem o papel da cidade: “A música de Memphis é uma abordagem à vida, definida pela geografia e dignificada pelos bluesmen". Situada em um ponto estratégico no rio Mississippi, a ocupação da região aconteceu desde os tempos antigos, com registros de ocupação desde o primeiro milênio D.C pelos povos nativos americanos.

Fundada há quase 200 anos, Memphis rapidamente se tornou um centro comercial vital após a dominação territorial da colonização inglesa, com uma grande circulação de pessoas escravizadas e a compra e venda de algodão. Então, em resumo, era um verdadeiro caldeirão cultural. E entre as commodities comercializadas lá, a música sempre esteve entre as mais importantes para a cidade.

E foi essa agitação de culturas e estilos diferentes na cidade que deu origem ao Blues de Memphis, por volta de 100 anos atrás. Artistas como Furry Lewis e Memphis Minnie, assim como a Memphis Jug Band, popularizaram sons distintos, usando kazoos, washboards e violões, com o baixo improvisado ao soprar em jarros.

Gordon descreve a cidade como um lugar de “colisões culturais” onde as relações raciais — ou, como ele prefere chamar, a música — são a força vital. A primeira música a dominar as paradas de Pop, Country e Rhythm'N'Blues veio de Memphis: "Blue Suede Shoes", de Carl Perkins. Segundo ele, “a música de Memphis é um conceito, não um som”.

Foi WC Handy, conhecido como o Pai do Blues, quem elevou o Blues de Memphis ao patamar mundial, com "Memphis Blues", lançado em 1912. Handy buscou adaptar tendências musicais do Sul, como as notas "azuis" — terças e sétimas achatadas em uma tonalidade maior —, para um público mais sofisticado, criando assim um marco na música.

Após a Segunda Guerra Mundial, a Beale Street se tornou o epicentro do Blues, com clubes e bares lotados de músicos como BB King, Howlin' Wolf, Rufus Thomas e Ike Turner. Todos gravaram com Sam Phillips no Memphis Recording Service, que mais tarde se tornaria mundialmente famoso como Sun Records. Hoje, o estúdio é um museu, preservando a história de lendas como Carl Perkins, Roy Orbison, Jerry Lee Lewis e Johnny Cash. E ainda funciona como estúdio de gravação, atraindo artistas contemporâneos como U2 e John Mellencamp.

O que dizem que realmente tornou Memphis um centro de efervescência cultural único foi a garra de músicos, produtores e engenheiros de enfrentarem às tensões raciais, que ocorriam em todo país. Em meio à segregação racial do sul dos EUA, Memphis era uma exceção, onde pessoas trabalhavam juntos na criação de novos sons — rock'n'roll, rhythm'n'blues e soul. Elvis Presley, que se mudou para a cidade aos 13 anos, se tornou o maior “símbolo” desse movimento.

Em Memphis, parece que a história da música está em cada esquina. Aretha Franklin nasceu na cidade, assim como Justin Timberlake. A história está em toda parte, e um dos maiores locais carregados da cidade é em South Main, onde está localizado o Museu Nacional dos Direitos Civis. Lá abre caminho para a vista da famosa varanda do Lorraine Motel, onde Martin Luther King foi assassinado em 4 de abril de 1968.

Então, quer você esteja explorando sua riqueza cultural única ou investigando seu impacto duradouro na história global, é inegável que a cidade se revela como um centro vital e influente para a sociedade. Sua importância transcende fronteiras e continua moldando o mundo da música e da cultura.

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SHOW DE LADY GAGA EM COPACABANA REPERCUTE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

Na noite de 3 de maio de 2025, Lady Gaga realizou um show gratuito histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, reunindo entre 2,1 e 2,5 milhões de pessoas, segundo estimativas da organização. A apresentação tornou-se o maior espetáculo da carreira da artista e um dos maiores da história da música mundial.

Com esse feito, Gaga superou o público de Madonna no mesmo local em 2024 — estimado em cerca de 1,6 milhão —, mas ainda ficou atrás de Rod Stewart, que reuniu cerca de 3,5 milhões de pessoas na virada do ano de 1994 para 1995, também em Copacabana. Vale lembrar que o show de Stewart ocorreu no Réveillon carioca, evento que tradicionalmente atrai milhões de espectadores para a orla, o que contribuiu para os números históricos.

Operação “Fake Monster” Frustra Tentativa de Atentado

Horas antes do evento, a Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça e Segurança Pública deflagraram a operação “Fake Monster”, que desmontou um plano de atentado com explosivos improvisados durante o show. Dois suspeitos foram detidos: um adulto no Rio Grande do Sul, por posse ilegal de armas, e um adolescente no Rio de Janeiro, investigado por armazenar pornografia infantil.

Segundo autoridades, o grupo envolvido promovia discurso de ódio, automutilação e violência contra a comunidade LGBTQIA+, além de recrutar jovens pela internet usando perfis falsos inspirados na fanbase da cantora. A ação policial foi mantida em sigilo até após o show para evitar pânico, e Lady Gaga só foi informada da ameaça depois da apresentação.

Repercussão Internacional: Público Histórico e Ameaça Frustrada Ganham Manchetes

A magnitude do show e a tentativa de atentado frustrada repercutiram fortemente na imprensa internacional, tanto pelo aspecto cultural quanto pelo risco evitado.

Sobre o show

O site da Billboard destacou:

“Lady Gaga realizou o maior show solo de sua carreira e o maior já feito por uma mulher na história da música mundial” (LINK).

A CNN International escreveu:

“O espetáculo gratuito de Gaga à beira-mar, com mais de 2 milhões de presentes, transformou Copacabana em uma rave global. Foi um tributo à diversidade, à inclusão e à força da música ao vivo.” (LINK)

O jornal britânico The Guardian afirmou:

“Lady Gaga fez história no Brasil com um dos maiores concertos já registrados. O público superou o de Madonna em 2024, consolidando o país como palco favorito das divas do pop.” (LINK)

Sobre a ameaça frustrada

A revista Vanity Fair destacou a operação com o título:

“Plano de bomba é frustrado antes de show histórico de Lady Gaga no Rio”, escrevendo: “Autoridades brasileiras identificaram uma célula online de extremistas que usavam identidades falsas para se infiltrar em comunidades de fãs. A ação foi rápida e silenciosa, impedindo o que poderia ter sido uma tragédia em massa.” (LINK)

O Pitchfork complementou:

“Os suspeitos mantinham perfis falsos inspirados em fãs de Gaga para atrair menores para ataques coordenados. A operação evitou o que poderia ser o pior ataque em um evento musical desde o atentado em Manchester, em 2017.” (LINK)

Já o tabloide britânico The Sun trouxe um tom mais emocional, destacando a fala da artista:

“Após saber da ameaça, Gaga teria chorado nos bastidores e dito: ‘O amor venceu outra vez. Obrigada, Brasil.’” (LINK)

Manifestação nas redes e comunicado oficial

Após o show, Lady Gaga usou suas redes sociais para agradecer o carinho do público brasileiro e, ao tomar conhecimento da ameaça frustrada, fez uma publicação emocionada:

“Brasil, eu não tenho palavras. Vocês me deram a noite mais linda da minha vida. Obrigada por me protegerem com tanto amor. Meu coração está com vocês para sempre. Amor vence.”

Horas depois, sua equipe divulgou um comunicado oficial sobre o incidente:

“A equipe da artista expressa profunda gratidão às autoridades brasileiras pela pronta e eficaz atuação. O bem-estar de todos os fãs é nossa prioridade máxima. Lady Gaga foi informada da ameaça somente após a apresentação, a fim de preservar a segurança do evento.”

Um Evento Histórico em Todos os Sentidos

Com um público recorde, um repertório repleto de hits e um cenário monumental à beira-mar, o show de Lady Gaga em Copacabana entrou para a história como um dos maiores eventos musicais já realizados. Ao mesmo tempo, a eficácia das forças de segurança brasileiras ao impedir um possível atentado mostra o grau de complexidade envolvido na organização de eventos dessa magnitude.

49 min
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LADY GAGA: DE COACHELLA À COPACABANA

Lady Gaga fez história no Coachella 2025 com um espetáculo que mais parecia uma ópera pop moderna: teatral, dividido em cinco atos e com estética gótica. As apresentações nos dias 11 e 18 de abril foram marcadas pela estreia ao vivo de músicas do álbum Mayhem, além de clássicos como “Poker Face”, “Born This Way” e “Bad Romance”.

Mas se o tempo de palco no festival americano foi limitado a 90 minutos, os fãs brasileiros podem se preparar para um programa bem mais amplo no show gratuito em Copacabana, neste sábado (3 de maio). A expectativa é de que a performance de Lady Gaga no Rio de Janeiro dure até 2h30, com inclusão de músicas que ficaram de fora do set original, como sucessos de Chromatica, Artpop e Joanne.

Como foi o show no Coachella

Com coreografia de Parris Goebel e direção artística repleta de simbolismos visuais, Gaga apresentou um roteiro em cinco blocos distintos, alternando momentos de tensão, euforia, introspecção e catarse.

Uma experiência em cinco atos

Confira a setlist completa do Coachella, com a origem de cada música:

Ato I – Of Velvet and Vice

Ato II – And She Fell Into a Gothic Dream

Ato III – The Beautiful Nightmare That Knows Her Name

Ato IV – To Wake Her Is to Lose Her

Finale – Eternal Aria of the Monster Heart

Essa estrutura foi mantida em ambas as apresentações no festival, com pequenas variações em elementos visuais e interações com o público. Por exemplo, na primeira apresentação, Gesaffelstein, produtor e DJ francês conhecido por sua estética sombria e minimalista no techno e electro, participou ao vivo da performance de “Killah”. A música faz parte do novo álbum da cantora, Mayhem, e é uma colaboração entre os dois artistas.

Elementos Teatrais e Visuais

A ópera pop tem direção criativa de Parris Goebel, conhecida por seu trabalho com artistas como Rihanna e Doja Cat, e incorporou elementos teatrais, como mudanças de figurino dramáticas, cenários góticos e coreografias elaboradas, criando uma experiência imersiva para o público.

Destaques visuais incluíram uma batalha de xadrez encenada durante "Poker Face", onde os dançarinos representavam peças do jogo, e a transformação do palco em um cenário verdejante durante "Garden of Eden", com Gaga tocando guitarra.

O que esperar do show no Rio de Janeiro?

Para a apresentação gratuita na praia de Copacabana, Lady Gaga deve manter o núcleo teatral de Mayhem, mas há grande expectativa por um show mais longo e afetivo. Com liberdade de tempo e público local engajado, faixas como:

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