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Operação de PF e MPF investiga vazamentos sobre a Selic de 2010 a 2012

Placeholder - loading - Prédio do Banco Central, em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Prédio do Banco Central, em Brasília 16/05/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Camila Moreira e Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram nesta quinta-feira operação sobre vazamentos de resultados de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) de 2010 a 2012, envolvendo um fundo administrado na época pelo banco BTG Pactual, segundo as autoridades.

A operação chamada 'Estrela Cadente' apura o fornecimento de informações sigilosas na época sobre mudanças na Selic por parte da cúpula do Ministério da Fazenda e do Banco Central em favor de um fundo administrado pelo BTG Pactual, segundo o MPF.

'Operação conjunta investiga vazamentos...inseridos em contexto de obtenção de vantagens ilícitas mútuas entre banqueiro e agentes públicos do alto escalão do governo federal da época', explicou o MPF.

A investigação foi instaurada a partir de colaboração premiada do ex-ministro Antônio Palocci, sendo investigada a possível prática, entre outros, de corrupção passiva e ativa, além de informação privilegiada e lavagem e ocultação de ativos.

A operação cumpriu mandado de busca e apreensão na sede do BTG Pactual em São Paulo. Segundo o MPF, fundo de investimentos administrado pelo banco teria 'obtido lucros extraordinários de dezenas de milhões de reais' com o uso de informações sigilosas.

Em nota, o BTG afirmou que o fundo Bintang FIM tinha só um cotista pessoa física, um profissional do mercado financeiro gestor credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), 'que nunca foi funcionário do BTG Pactual ou teve qualquer vínculo profissional com o banco ou qualquer de seus sócios'.

O banco afirmou ainda que exerceu apenas o papel de administrador do fundo, sem ter qualquer poder de gestão ou participação nos negócios.

Segundo dados da CVM, o fundo multimercado Bintang, que iniciou em agosto de 2010 e foi encerrado em fevereiro de 2013, tinha carteira gerida por Marcelo Augusto Lustosa de Souza. Não foi possível entrar em contato com Souza de imediato.

Em janeiro de 2011, o fundo tinha patrimônio líquido de 7,58 milhões de reais e carteira de 11,14 milhões. No início de 2012, o patrimônio subiu para 41,9 milhões de reais e a carteira para 43,4 milhões. Em janeiro de 2013, o patrimônio tinha encolhido para 28 milhões e a carteira para 29 milhões de reais.

A unit do BTG Pactual, que chegou a cair 10% logo após a divulgação da notícia da operação, fecharam em baixa de 3,8 por cento, a 54,15 reais. O Ibovespa avançou 0,5 por cento.

O período mencionado na operação envolve as presidências de Henrique Meirelles, à frente do Banco Central de 2003 a 2010 (no governo de Luiz Inácio Lula da Silva), e de Alexandre Tombini 2011 a junho de 2016, (no governo de Dilma Rousseff).

Procurado, o BC afirmou que não foi comunicado sobre o conteúdo da operação, que corre sob segredo de Justiça.

A defesa do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que ocupou a pasta entre 2006 e 2014, afirmou que 'Palocci fez um admirável feito. Conseguiu juntar fatos aleatórios, sem qualquer relação uns com os outros, para criar uma narrativa falsa, mas que fosse capaz de seduzir a polícia, já que nem o MPF caiu na sua ladainha.'

Enquanto isso, a defesa de Palocci disse que ele 'continuará colaborando com a Justiça, esclarecendo os fatos que são objeto dos processos e apresentando suas provas de corroboração, assim como demostrado quando da deflagração da fase ostensiva da operação de hoje'.

A Reuters encaminhou pedido de comentário a Tombini por meio da assessoria de imprensa do Banco de Compensações Internacionais (BIS), onde o ex-presidente do BC ocupa atualmente o cargo de representante chefe para as Americas, mas a instituição não respondeu de imediato.

(Reportagem adicional de Marcela Ayres e Isabel Versiani, em Brasília; Alberto Alerigi Jr. em São Paulo; e Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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