Os Genes e a atividade física
Estudo feito por cientistas do Reino Unido, identificou regiões genéticas associadas com a vontade das pessoas de se exercitar
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De acordo com publicação do jornal argentino ''Clarín’’, pesquisadores do Reino Unidos detectaram 14 regiões genéticas, sete delas desconhecidas até então, que condicionam, em parte, a disposição de alguém para realizar exercícios físicos.
A pesquisa, publicada na Nature Communications e desenvolvida pelo Instituto de Big Data da Universidade de Oxford, relaciona, por exemplo, o tempo que permanecemos sentados, dormindo ou em movimento com os genes. O estudo usou o método GWAS (Genome-Wide Association Study) para chegar as conclusões.
Os especialistas programaram uma "máquina de aprendizagem automática" para diferenciar vidas sedentárias e ativas (e inúmeros níveis intermédios) em 200 voluntários que estiveram durante dois dias com uma câmera e uma pulseira para monitorar atividades a cada 20 segundos.
Após isso, compararam as informações com dados de 91.105 indivíduos registrados na base de dados Biobank na Grã-Bretanha, que inclusive, usaram o mesmo tipo de pulseira para coletar o material em períodos anteriores.
Segundo o diretor do projeto, Aiden Doherty, como e o porquê nos movimentados não dependem apenas dos genes, mas compreender o papel desempenhado por eles pode ser importante e auxiliar a melhorar os conhecimentos sobre as causas e consequências dos exercícios físicos.
Além disso, os cientistas descobriram, por conta dos macrodados, que o aumento desse tipo de prática é capaz de reduzir espontaneamente a pressão arterial.
O sedentarismo, de acordo com os especialistas, é uma ameaça para a saúde pública global.
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