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Paul McCartney era a chave do sucesso dos Beatles? Ringo Starr conta tudo

Saiba mais sobre a dinâmica interna da banda e o que realmente os motivavam

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Ringo Starr, lendário baterista dos Beatles, abriu o jogo sobre a banda! Em uma entrevista reveladora à AXS TV, concedida ao jornalista Dan Rather, ele destacou o papel fundamental de Paul McCartney na prolífica carreira da banda. O músico afirmou que, sem o baixista "workaholic", o grupo teria lançado consideravelmente menos álbuns ao longo dos anos.

Starr lembrou o dinamismo interno da banda, reconhecendo que, apesar das frequentes discordâncias entre os membros, a insistência de McCartney em manter o foco no trabalho impulsionou a produtividade do quarteto.

"Não, não, nós não nos dávamos bem. Éramos quatro rapazes, tivemos um despertar. Isso nunca atrapalhou a música, por pior que fosse a briga. Terminada a contagem, todos demos o nosso melhor. E isso foi um pouco mais tarde também, o que acho que foi uma coisa natural, sabe", afirmou o baterista, enfatizando a dedicação de McCartney ao projeto musical.

"Por causa do Paul, que era o workaholic da nossa banda, fizemos muito mais discos do que John e eu teríamos feito. Gostávamos de sentar um pouco mais e então Paul gritava ‘Tudo bem, rapazes’ e entrávamos", explicou Starr, destacando a influência motivadora do baixista na intensa atividade criativa dos Beatles.

Além de abordar a relação intensa entre os membros da banda, Starr também compartilhou memórias pessoais, incluindo a sensação de pertencimento que os quatro músicos compartilhavam como nativos de Liverpool.

"Acho que tudo faz parte de onde viemos. Eu sempre dou crédito ao fato de que éramos quatro da mesma cidade e olhávamos um para o outro, você sabe, um de nós estaria pirando ou sendo um figurão e três outras pessoas diriam ‘Com licença’, estou saindo ", refletiu.

Ringo também recordou um momento especial quando conheceram Elvis Presley, destacando a solidão do Rei do Rock em contraste com a conexão duradoura que os Beatles mantiveram. "Você sabe que é interessante porque quando conhecemos Elvis, eu realmente pensei ‘Que triste que ele esteja sozinho’. Ele tinha todas aquelas pessoas por perto, mas estava sozinho. Tive três grandes amigos", compartilhou o baterista, referindo-se a John, Paul e George.

A revelação de Starr lança luz sobre um período tumultuado na história dos Beatles, especialmente após a morte do empresário Brian Epstein em 1967, quando McCartney assumiu um papel de liderança mais proeminente na direção da banda. Essa dinâmica interna, combinada com as pressões externas da fama e da gestão de negócios, contribuiu para uma fase de intensa criatividade e, por vezes, tensão entre os membros do grupo.

Enquanto os fãs revivem a história dos Beatles com o relançamento do documentário "The Beatles: Let It Be" com cenas restauradas, o legado musical da banda continua a ressoar, com Ringo Starr recentemente lançando seu EP "February Sky", produzido por Linda Perry, ex-vocalista da banda 4 Non Blondes. A obra traz quatro faixas originais, incluindo "Gonna Need Someone", "Adeline", "Crooked Boy" e a faixa-título "February Sky".

A entrevista de Ringo ressalta não apenas a importância de Paul McCartney na trajetória dos Beatles, mas também a complexidade das relações entre os membros da banda e o impacto que isso teve em sua música e legado.

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