Paul McCartney revela que John Lennon ainda o inspira
O Beatle também relembrou como seu amigo era 'espirituoso'
Publicada em
Uma das maiores duplas de composição na história da música é a parceria McCartney-Lennon, e, aparentemente, mesmo após a morte de Lennon, eles ainda estão conectados. No episódio mais recente do podcast 'McCartney: A Life In Lyrics', Paul revelou que seu ex-colega dos Beatles ainda é uma fonte de inspiração quando ele está compondo letras.
Relembrando o relacionamento que tinham, o músico de 81 anos conta, no quarto episódio intitulado 'Let It Be', a história por trás da canção, além de sua relação com seu companheiro de composição. McCartney disse que ele e John costumavam se consultar para obter conselhos ao criar músicas, especialmente no início da banda, quando escreviam juntos. O podcast terá um total de 12 episódios, onde Paul irá compartilhar histórias por trás de canções, além de reflexões como esta: a importância de John Lennon em sua vida.
Paul admite que há momentos em que ele ouve a voz de seu antigo colaborador em sua cabeça quando está escrevendo letras sentimentais que John não aprovaria, então ele as reescreve. Falando no podcast, ele disse: "Muitas vezes eu me pergunto... 'O que John pensaria disso? Ele acharia que é muito sentimental.' Então eu mudo isso".
Em seguida, McCartney refletiu sobre a química criativa que tinha com Lennon, que, ao longo de suas carreiras conjuntas, criaram cerca de 180 músicas juntos. "Essa interação era milagrosa", ele afirmou. Além disso, ele falou sobre que tipo de pessoa John era antes de seu trágico assassinato em dezembro de 1980, aos 40 anos. Afirma que o colega de banda era um homem "sarcástico" e "espirituoso", que usava seu próprio humor e insultos como mecanismos de defesa para esconder sua verdadeira personalidade.
"John teve uma educação muito difícil – o pai dele saiu de casa, o tio morreu e a mãe foi morta – ele poderia ser muito sarcástico. Todos nós podíamos, era a minha maneira de lidar com a morte da minha mãe", continuou Paul McCartney. "Muitas vezes havia uma crítica muito espirituosa. Nem sempre era uma crítica, mas sempre era uma resposta rápida, e ele se treinou para fazer isso. Essa era uma das coisas atraentes sobre ele".
Por fim, o cantor falou sobre uma interação com John Lennon: "Lembro-me dele me dizendo: 'Paul, preocupo-me com como as pessoas vão se lembrar de mim quando eu morrer.' Isso me chocou, e eu respondi: 'Espere aí. As pessoas vão pensar que você foi ótimo.' Eu era como um padre para ele. Eu diria: 'Meu filho, você é ótimo.' Isso o fazia se sentir melhor".
Veja também:
CANÇÃO DE AMY WINEHOUSE ALCANÇA A MARCA DE UM BILHÃO DE VISUALIZAÇÕES
STEWART COPELAND: O MELHOR BATERISTA DE TODOS OS TEMPOS?
Descontos especiais para distribuidores
SALA DE BATE PAPO