NOTÍCIAS SOBRE John Lennon

​O livro "John & Paul: A Love Story in Songs", de Ian Leslie, lançado na semana passada, trouxe uma nova e emocionante perspectiva sobre a mais icônica parceria musical do século XX: Lennon–McCartney. A obra, publicada no Reino Unido e nos Estados Unidos, mergulha nas nuances criativas, emocionais e humanas que definiram a relação entre os dois pilares dos Beatles.

Quem é Ian Leslie?

Em 17 de março de 1968, a cidade de Londres foi palco de um dos mais emblemáticos protestos contra a Guerra do Vietnã. A manifestação ocorreu na Grosvenor Square, reunindo cerca de 25.000 manifestantes, que marcharam em direção à Embaixada dos Estados Unidos. Entre os participantes, estava Mick Jagger, icônico vocalista dos Rolling Stones.

A manifestação, que tinha como objetivo protestar contra a participação americana na guerra, encontrou forte resistência policial. O confronto resultou em tumultos e prisões, tornando-se um marco na história dos movimentos pacifistas da década de 1960. Apesar de ter participado do início do protesto, Jagger deixou o local antes de a marcha chegar à Embaixada dos EUA.

Em 11 de março de 1997, trinta anos depois de ser admitido como Membro da Ordem do Império Britânico (MBE), Paul McCartney recebeu o título de cavaleiro da Rainha Elizabeth II por seus serviços à música popular. A honraria reconheceu sua contribuição inestimável para a cultura britânica e mundial, tornando-o oficialmente Sir Paul McCartney.

Quem é Paul McCartney?

O Festival de Sanremo 2025, principal evento musical da Itália, teve um momento histórico e emocionante em sua primeira noite. O público do Teatro Ariston foi surpreendido com a performance das cantora árabe Mira Awad e da intérprete judia Noa, que reeditaram o dueto apresentado no Eurovision 2009. A dupla interpretou um emocionante cover de "Imagine", clássico pacifista de John Lennon, em um contexto de grande expectativa por um cessar-fogo definitivo no conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.

Um Chamado pela Paz

O documentário 'One to One: John & Yoko', dirigido por Kevin Macdonald será lançado exclusivamente nos cinemas IMAX em 11 de abril. O filme oferece uma visão única dos 18 meses que o casal viveu intensamente em Nova York no início dos anos 1970.

Um Olhar Íntimo Sobre John Lennon e Yoko Ono

Imagine o impacto de uma banda composta por David Bowie, Paul McCartney e John Lennon. Esse sonho quase se concretizou numa noite de 1974 - há literalmente 50 anos atrás - durante uma improvável reunião no Hotel Pierre, em Nova York, onde o "Camaleão do Rock" estava hospedado enquanto tentava se recuperar da sua vida frenética.

John Lennon demonstrando seu profundo desagrado por uma das canções antigas dos Beatles não era nada incomum. Durante os anos 1970, ele parecia encontrar grande prazer em se sentar com jornalistas e discursar sobre como os Beatles não eram tão bons assim no início, insinuando que ele, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr teriam conseguido enganar o público de maneira histórica.

Isso não quer dizer que ele criticava tudo, mas se desse a Lennon tempo suficiente, ele conseguia identificar falhas em quase qualquer música do vasto catálogo dos Beatles. De fato, seria possível montar uma playlist interessante só com as faixas que ele julgava aquém do padrão do grupo. Lennon, aliás, fez uma dura crítica ao álbum solo de estreia de Paul McCartney, chamando-o de "um lixo" – uma expressão que Lennon frequentemente utilizava em suas avaliações.

O nome Lennon ressoa como um ícone incontestável da música e da cultura pop. John Lennon, membro dos Beatles, deixou-nos um legado de canções eternas que continuam a inspirar gerações. Seu filho, Sean Ono Lennon, cresceu imerso nesse legado e hoje assume a responsabilidade de preservar não apenas a música, mas também os ideais de seu pai.



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Em 1965, a postura dos Beatles estava mudando. As músicas pop otimistas, que abordavam assuntos triviais (de forma nada simplória) deram lugar a um novo contexto, com mais questionamentos sobre o apetite do mercado e dos fãs. Para se trazer um contexto, um dos fatores que mais contribuiu para essa mudança foi o encontro que os Fab Four tiveram com Bob Dylan, em 1964.

John Lennon escreveu uma declaração no livro “Rock And Roll, uma história social”, de Paul Friedlander, contando que Bob Dylan chamou a atenção dos Beatles no que diz respeito à letra de suas canções. Nas palavras de Lennon, “Eu não estava muito ligado nas letras daquela época. Não pensava que elas fossem importantes. Dylan costumava dizer ‘Preste atenção nas letras, cara.’ E eu dizia: ‘Eu não presto atenção nas palavras’.” O ano de 1964 introduziu uma variedade de novas influências em sua vida: a maconha, o LSD e a própria música de Bob Dylan, cujas letras eram muito mais intelectuais do que qualquer coisa que Lennon ou McCartney tivessem criado. 'Help' foi claramente um ponto de inflexão porque, ao final de 1965, tudo havia se transformado. Lennon passou a adotar uma abordagem mais introspectiva para escrever suas músicas, o que definiu o som de Rubber Soul de 1965 e Revolver de 1966.

Exatamente uma semana após o seu aniversário de 80 anos, Sir Paul James McCartney provou ser indiscutivelmente um dos maiores ícones culturais da Inglaterra. Afinal, em junho de 2022, o astro do rock retornou ao Festival Glastonbury e conduziu um espetáculo histórico, reverenciado como o maior show de todos os tempos!

Momentos capturados em 1968 por John Lennon e Yoko Ono, jamais mostrados antes, ganham vida em um novo videoclipe da canção "You Are Here", que antecede o lançamento de uma edição expandida do boxset do álbum Mind Games.

O projeto, com lançamento previsto para 12 de julho pela Universal Music, promete revelar material inédito, versões originais, instrumentais, mixagens simplificadas e até mesmo conversas de estúdio gravadas no Record Plant Studios em Nova York em 1973.

No começo de sua carreira, no final dos anos 50, os Beatles tinham um repertório baseado em interpretações dos sucessos dos pioneiros do rock and roll americano. Os Fab Four eram fãs declarados de Chuck Berry, cujas músicas eram constantemente escolhidas para tocar em seus shows e nas rádios.

Em entrevista de 1971 para a Rolling Stone EUA, John Lennon disse: "Ele é um dos maiores poetas de todos os tempos, você poderia chamá-lo de poeta de rock... Ele estava bem adiantado em seu tempo nas letras. Todos devemos muito a ele, incluindo Dylan. Eu amei tudo o que ele fez, sempre. Ele estava em uma classe diferente dos outros artistas".