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Planeta gélido alienígena pode oferecer pistas sobre o futuro distante da Terra

Placeholder - loading - Ilustração de planeta rochoso orbitando um remanescente estelar chamado anã branca a cerca de 4.200 anos-luz da Terra  W.M. Keck Observatory/Adam Makarenko/Divulgação via REUTERS
Ilustração de planeta rochoso orbitando um remanescente estelar chamado anã branca a cerca de 4.200 anos-luz da Terra W.M. Keck Observatory/Adam Makarenko/Divulgação via REUTERS
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Por Will Dunham

WASHINGTON (Reuters) - O primeiro planeta rochoso já visto na órbita de uma estrela extinta, chamada anã branca, traz pistas do que pode estar reservado para a Terra daqui a bilhões de anos, mostrando que é possível que nosso planeta sobreviva à morte do sol, ainda que como um isolado e frio ponto no espaço.

Com massa cerca de 1,9 vez a da Terra, o planeta está orbitando a anã branca a cerca de 4.200 anos-luz do nosso Sistema Solar, próximo da protuberância localizada no centro da Via Láctea, mostrou estudo que usa telescópios localizados no Havaí. Um ano-luz corresponde à distância que a luz percorre em um ano, ou cerca de 9,5 trilhões de quilômetros.

A anã branca já foi uma estrela comum, com 1 a 2 vezes a massa do sol. Sua massa atual, no entanto, equivale a cerca da metade do sol. Estrelas com massa inferior a oito vezes a do Sol terminam suas vidas como anãs brancas, o tipo mais comum de remanescente estelar.

Antes da morte da sua estrela, o planeta orbitou a uma distância que o colocava possivelmente na “zona habitável” -- não tão fria nem tão quente, onde água em estado líquido pode existir na superfície e pode haver vida. Ela originalmente orbitava a uma distância similar àquela em que a Terra orbita o sol. Após a morte da estrela, essa distância agora é de 2,1 vezes a original.

'No momento é um mundo congelado por causa da anã branca, que é de fato menor do que o planeta e extremamente fraca, se comparada à época em que era uma estrela normal', afirmou o astrônomo Keming Zhang, da Universidade da Califórnia, principal autor do estudo publicado nesta quinta-feira na revista Nature Astronomy.

O sol, que tem cerca de 4,5 bilhões de anos de idade, está fadado a se tornar uma anã branca.

'No fim da vida do nosso sol, ele vai inchar até atingir um tamanho enorme, que os astrônomos chamam de gigante vermelho, e depois vai gentilmente soltando suas camadas externas ao vento', afirmou a co-autora, Jessica Lu.

'Conforme o nosso sol for perdendo massa, as órbitas dos planetas vão ficar maiores. Eventualmente, o sol perderá todas as suas camadas externas e sobrará o núcleo quente e compacto. A isso é dado o nome de anã branca.'

Astrônomos ainda debatem se a Terra -- terceiro planeta mais próximo do sol, sendo Vênus o segundo, e Marte o quarto — será envolvida e destruída quando o sol se expandir durante a fase de gigante vermelho, que deve ocorrer daqui a cerca de 7 bilhões de anos. A fase “anã branca” ocorrerá um bilhão de anos depois.

'Modelos teóricos discordam quanto à sobrevivência da Terra. Vênus vai ser quase que certamente envolvido, enquanto Marte quase certamente sobreviverá. Nossos modelos mostram que este planeta tinha uma órbita provavelmente similar à da Terra antes de sua estrela se tornar um gigante vermelho. Isso indica que a chance de sobrevivência da Terra pode ser maior do que a previamente imaginada', disse Zhang. Até então, apenas planetas gasosos maiores do que Júpiter, o maior do Sistema Solar, tinham sido descobertos orbitando anãs brancas.

(Reportagem de Will Dunham)

Escrito por Reuters

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FOREIGNER SE DESPEDE DOS FÃS BRASILEIROS COM SHOW HISTÓRICO EM SÃO PAULO

A lendária banda Foreigner se despediu dos fãs brasileiros com um super show em São Paulo, na noite do último sábado, em uma apresentação marcada por emoção, energia e celebração. O evento, que aconteceu no Espaço Unimed, faz parte da turnê mundial de despedida do grupo e contou com a participação especial do vocalista original Lou Gramm, consolidando-se como um momento inesquecível para os fãs de rock clássico.

Como antecipado em entrevista exclusiva à Rádio Antena 1 pelo próprio Lou Gramm, a passagem pelo Brasil teria um significado especial. E assim foi: ao invés de um clima de tristeza, o que se viu foi uma verdadeira festa em homenagem ao legado de uma das maiores bandas do rock americano das décadas de 70 e 80.

Double Trouble Tour aquece o público com clássicos e surpresas

A noite começou em alto nível com a abertura da "Double Trouble Tour", projeto que reuniu os vocalistas Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey), acompanhados pela competente banda Spektra, formada por Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria), BJ (teclados e vocais) e Henrique Baboon (baixo).

No repertório, sucessos das bandas pelas quais os cantores passaram, como "To Be With You" e "Wild World", do Mr. Big, além da poderosa "Separate Ways", do Journey, que permitiu a Soto mostrar toda sua força vocal. A surpresa da noite ficou por conta de uma cover intensa de "Crazy", de Seal, provando a versatilidade dos músicos em cena.

Foreigner entrega performance impecável na turnê de despedida

Após a abertura arrebatadora, foi a vez do Foreigner subir ao palco — e mostrar por que ainda é referência quando se fala em rock de arena. Com uma performance carregada de emoção e qualidade técnica, Jeff Pilson, Michael Bluestein, Bruce Watson, Chris Frazier e Luis Carlos Maldonado conduziram o público por uma viagem sonora de quase cinco décadas de história.

“Arrisco a dizer que Maldonado foi o grande destaque da noite — se isso for possível diante da qualidade técnica dos outros integrantes do grupo. Fiquei impressionado ”, comentou o jornalista João Carlos Santana, da Rádio Antena 1.

A setlist, fiel àquela apresentada em outras datas da turnê pela América Latina, incluiu todos os grandes sucessos da banda (confira abaixo). E, no momento mais aguardado da noite, Lou Gramm subiu ao palco para cantar as quatro últimas músicas do show, em um ato simbólico que representou não apenas a origem musical da banda, mas também o respeito mútuo entre artista e público.

Set List - Foreigner - São Paulo, 10 de maio de 2025

1. "Double Vision"
2. "Head Games"
3. "Cold as Ice"
4. "Waiting for a Girl Like You"
5. "That Was Yesterday"
6. "Dirty White Boy"
7. "Feels Like the First Time"
8. "Urgent"
9. Keyboard Solo
10. Drum Solo
11. "Juke Box Hero" (with Lou Gramm)
12. "Long, Long Way From Home" (with Lou Gramm)
13. "I Want to Know What Love Is" (with Lou Gramm)
14. "Hot Blooded" (with Lou Gramm)

Uma despedida inesquecível e novos planos para 2026

A noite de sábado entrou para a história tanto para os fãs quanto para os músicos do Foreigner. Um evento raro, emocionante e tecnicamente impecável (com direito a solos de teclado e bateria). Mas para aqueles que ainda sonham em ver a banda ao vivo uma última vez, há uma última chance.

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