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Putin determina fortalecimento das fronteiras russas e maior controle da sociedade por forças especiais

Placeholder - loading - Presidente russo, Vladimir Putin 19/12/2022 Sputnik/Pavel Bednyakov/Kremlin via REUTERS
Presidente russo, Vladimir Putin 19/12/2022 Sputnik/Pavel Bednyakov/Kremlin via REUTERS

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(Reuters) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou nesta segunda-feira o fortalecimento das fronteiras da Rússia e instruiu os serviços especiais a manter o controle de reuniões de massa e garantir a segurança das pessoas nas regiões da Ucrânia que Moscou reivindica como suas, relataram agências de notícias.

'O trabalho deve ser intensificado por meio dos serviços de fronteira e do Serviço Federal de Segurança (FSB)', disse Putin, segundo a agência de notícias estatal russa RIA.

'E ela (a fronteira) deve ser coberta de forma confiável. Qualquer tentativa de violá-la deve ser frustrada de forma rápida e eficaz usando quaisquer forças e meios que temos à nossa disposição, incluindo unidades de ação móveis e forças especiais.'

Falando no Dia dos Serviços de Segurança, que é amplamente comemorado na Rússia, Putin instruiu as forças a aumentar o controle da sociedade e maximizar seu 'uso do potencial operacional, técnico e pessoal' para prevenir riscos vindos do exterior e traidores internos.

'Máxima compostura e concentração de forças agora é exigida das agências de contra-espionagem, incluindo inteligência militar', disse a agência estatal Tass, citando Putin.

'É necessário reprimir severamente as ações dos serviços especiais estrangeiros, identificar rapidamente traidores, espiões e sabotadores', acrescentou.

Ele também disse que é tarefa dos serviços especiais garantir a segurança das pessoas que vivem em regiões da Ucrânia que Moscou reivindicou em setembro como suas -- e que Kiev e seus aliados ocidentais chamaram de anexação ilegal.

'É seu dever fazer todo o necessário para garantir ao máximo sua segurança, respeito por seus direitos e liberdades', disse Putin, prometendo-lhes mais 'equipamentos e armas modernas'.

Não há final à vista para a invasão da Ucrânia pela Rússia, agora em seu 10º mês. O conflito, o maior da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, matou dezenas de milhares de pessoas, expulsou milhões de suas casas e reduziu cidades a ruínas.

Moscou chama sua invasão de 'operação especial' para desnazificar e desmilitarizar seu vizinho. Kiev e seus aliados no Ocidente consideram a invasão um ato não provocado de apropriação de terras.

(Reportagem de Lidia Kelly, em Melbourne, e Ronald Popeski, em Winnipeg)

Escrito por Reuters

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