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Qual o verdadeiro impacto da inteligência Artificial na indústria musical?

Americano é acusado de fraude após arrecadar US$ 10 milhões com bandas fictícias

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Se você está minimamente atento ao que acontece no mundo, já sabe que a Inteligência Artificial (IA) está sendo incorporada em diversas áreas profissionais. Uma das indústrias mais impactadas—e também uma das mais vulneráveis, devido a questões legais e criativas—é a música.

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Na semana passada (04), Michael Smith, um americano de 52 anos, foi acusado de utilizar inteligência artificial para criar músicas de bandas fictícias, publicando-as em plataformas de streaming. Segundo promotores dos Estados Unidos, Smith arrecadou cerca de US$ 10 milhões em royalties com esse esquema.

Ele teria criado essas músicas com a ajuda de IA, enquanto bots simulavam ouvintes, reproduzindo as faixas repetidamente. A acusação dele alega desvio de pagamentos de royalties ao longo de SETE ANOS, conforme consta no processo judicial. Entre as bandas fictícias criadas por ele estão nomes como Callous Post, Calorie Screams e Calvinistic Dust, cujas músicas chegaram a figurar nas paradas das maiores plataformas de streaming do mundo.

Preso, Smith agora enfrenta acusações de fraude eletrônica e conspiração para lavagem de dinheiro, crimes que podem resultar em penas de até 20 anos de prisão. De acordo com os promotores, o esquema de Smith era meticulosamente estruturado: ele criou aproximadamente 10 mil contas falsas em plataformas de streaming e utilizou software para reproduzir as músicas de forma repetitiva.

Documentos de acusação revelam que, em 2017, Smith estimava gerar mais de 660 mil reproduções diárias de suas músicas, o que lhe rendia mais de US$ 3 mil por dia, ou cerca de US$ 1,2 milhão ao ano. Em 2018, ele começou a colaborar com robôs e, com o apoio de um CEO de uma empresa especializada em música gerada por IA e de um promotor musical, passou a receber US$ 110 mil mensais, segundo os promotores. Em 2019, Smith já havia acumulado US$ 12 milhões em royalties.

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