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A Opinião Relutante de Slash Sobre Inteligência Artificial na Música

Lendário guitarrista do Guns N' Roses questiona a autenticidade, o impacto e o futuro da música diante das novas tecnologias

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Em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) se infiltra em diversos setores, e a música não é exceção. Ferramentas conseguem gerar melodias, harmonias e até letras completas, abrindo um universo de possibilidades para a criação musical. No entanto, nem todos os artistas estão vendo esse processo como algo positivo.

Slash, o icônico guitarrista do Guns N' Roses, se mostra um crítico da influência da IA na indústria musical. Em diversas entrevistas, ele expressou suas preocupações com a autenticidade, a originalidade e o futuro da música diante dessa nova tecnologia.

Um Mergulho nas Críticas de Slash

O astro do rock defende com unhas e dentes a música "old-school", onde a criação é crua, analógica e feita em conjunto com a banda. Para ele, a IA, por outro lado, gera música de forma artificial e fria, o que soa "confuso e enganoso". Essa artificialidade, segundo ele, tira a alma da música e a torna menos autêntica.

Em uma entrevista ao Podcast Battleground, Slash criticou duramente a música "Hotel California" feita por IA, que imitava a voz de Jim Morrison. Para ele, a música era "uma farsa" e "uma falta de respeito" à memória do lendário vocalista do The Doors.

O guitarrista teme a homogeneização da música com a IA ditando um "som padrão" para diferentes artistas. Essa padronização, em sua visão, tira a originalidade e a identidade da música, tornando-a menos autêntica e menos interessante para o público. Além disso, Slash mencionou que já está ouvindo músicas que soam "muito parecidas" entre si, o que ele acredita ser um sinal da influência da IA na composição musical.

Outros Artistas Compartilham com a mesma Preocupação

Slash se junta a outros artistas como Ed Sheeran na preocupação com o impacto da IA no mercado de trabalho. A automatização da criação musical pode levar à perda de oportunidades para músicos, compositores e outros profissionais da indústria musical, gerando precarização e desemprego. O cantor, em entrevista à Audacy, alertou sobre o impacto negativo da IA na indústria musical, afirmando que "se você está tirando o emprego de um ser humano, acho que provavelmente é uma coisa ruim".

Juntando-se à crítica, Brian May, guitarrista do Queen e entusiasta da ciência com PhD em astrofísica, também expressou suas preocupações em entrevista à Guitar Player. Ele teme a perda do domínio humano na criação musical e o potencial da IA para causar danos: “Não saberemos qual é o caminho para frente. Não saberemos o que foi criado pela IA e o que foi criado pelos humanos. Tudo vai ficar muito confuso". Além disso, ele expressou que: "Acho que podemos olhar para 2023 como o último ano em que os humanos realmente dominaram a cena musical".

Para Slash, a música vai além de notas e acordes; é sobre emoção, sentimento e conexão humana. A IA, por sua natureza, não consegue capturar essa essência, tornando a música "sem alma" e sem a capacidade de tocar o público em um nível emocional profundo – algo que o guitarrista critica frequentemente nessas músicas.

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EXCLUSIVO: 'THE DRIVER ERA' REVELA À ANTENA 1 OS BASTIDORES DE "OBSESSION"

Em entrevista exclusiva concedida à repórter Catharina Morais, da Rádio Antena 1, no dia 2 de maio, momentos antes da passagem de som no Tokio Marine Hall, os irmãos Ross Lynch e Rocky Lynch, da banda The Driver Era, abriram o coração sobre a criação de seu mais novo álbum, Obsession, e refletiram sobre os desafios de ser artista na era digital. A conversa aconteceu em São Paulo, poucas horas antes do último show da turnê no Brasil.

“Cada álbum tem uma sensação diferente, com certeza”, disse Ross ao ser perguntado sobre a experiência de lançar o disco enquanto estão na estrada. “A Summer Mixtape teve uma vibe mais solta, como uma brisa do mundo”.

The Driver Era: quem são Ross e Rocky Lynch?

Formada em 2018, The Driver Era é uma dupla norte-americana de pop alternativo e rock contemporâneo, criada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch. Ross ganhou notoriedade na série da Disney Austin & Ally e no filme Teen Beach Movie, além de integrar a antiga banda R5. Desde então, a dupla tem buscado firmar uma identidade sonora própria, apostando na mistura de gêneros e em uma produção 100% autoral.

“Produzir é uma das coisas que mais amamos fazer”, contou Ross. “A gente mesmo produziu tudo. Fizemos praticamente todos os drivers nos nossos álbuns”.

Criação do álbum Obsession: entre o estúdio e a estrada

Obsession, lançado em abril de 2025, é o quarto álbum de estúdio da banda. Com sonoridade intensa e letras autobiográficas, ele representa um momento de amadurecimento artístico. Gravado entre Londres, Califórnia e o estúdio caseiro da dupla, o projeto nasceu em meio à correria da turnê, mas com leveza.

“Obsession surgiu de forma bem orgânica, com histórias reais, inspiradas nas nossas vivências”, explicou Ross.


“Criar música é como a gente se alimenta”, completou Rocky.

Pressão das redes sociais e autenticidade artística

A entrevista também tocou em um tema delicado: o impacto das redes sociais na carreira dos artistas.

“Hoje em dia, todo mundo — e as mães deles também — está postando, postando, postando…”, brincou Rocky.

“Você quer crescer, quer melhorar, e agora isso virou uma métrica tangível. Mas o que eu gosto mesmo é de fazer música”, reforçou Ross.

Influências musicais: de Peter Gabriel a Michael Jackson

Entre os ídolos citados pelos irmãos estão INXS, Peter Gabriel e Michael Jackson. Apesar da admiração por esses grandes nomes, Ross e Rocky explicam que seu processo criativo evita imitações.

“É como se eu não pudesse repetir algo que alguém já fez. Mesmo sendo fã, me desanima se sinto que estou copiando demais”, desabafou Rocky.

As novas obsessões da The Driver Era

Encerrando a entrevista, os irmãos revelaram suas “obsessões” do momento:

“Tentar me tornar uma pessoa melhor”, disse Rocky sobre a faixa Better.


“Entender por que os seres humanos fazem o que fazem”, compartilhou Ross. “E também… eu gosto de fazer as pessoas felizes”.

Show no Tokio Marine Hall: uma noite de energia, conexão e um pouco de nostalgia

O público paulistano recebeu de braços abertos a banda na Obsession Tour 2025, que passou também pelo Rio de Janeiro. Em São Paulo, a apresentação foi marcada por performances intensas e uma troca genuína com os fãs. Com casa cheia, o Tokio Marine Hall foi tomado por fãs vestindo chapéus de cowboy, uma referência divertida à estética do vocalista Ross.

O setlist trouxe músicas novas e antigas, além de uma surpresa nostálgica com "On My Own", do filme Teen Beach Movie, arrancando lágrimas e gritos do público.

Outros destaques do show incluíram Touch, que abriu a noite, The Weekend, que transformou a casa em pista de dança, e A Kiss, que encerrou o espetáculo com energia lá no alto.

Show inesquecível e fãs encantados

A passagem da The Driver Era pelo Brasil reforçou o vínculo da banda com o público brasileiro. Após duas noites memoráveis no país, fica claro que Ross e Rocky Lynch têm um espaço garantido no coração dos fãs.

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